terça-feira, 18 de setembro de 2007


A seu tempo remodelarei esta página, terminando o caos de datas de aniversários.
Qualquer quadro resolve esse problema, desde que a rapaziada colabore no preenchimento das fichas que entregámos em CºBranco e enviaremos por email aos restantes.

Canhotas
Guerra


A redacção do "Hainoky" tem o prazer de informar que o nosso grande amigo Pe. António Guereñu faz anos amanhã (dia 22 de Setembro).


"Quem comeca continua,vamos la a anunciar a data de todos agora,e por atraso a do VALERIO.AFM. "
O Tanetas tem razão: o Valério fez anos ontem, dia 11 de Outubro

Parabéns SARA RUSSO: 21 de Outubro.

Mais um RUSSO está de parabéns: o MÁRIO. 1 de Novembro.

Alô pessoal: despertem! Este mês há muita farra:
hoje (9 Nov.) faz anos o FERNANDO PERES. Parabéns.

Há quem queira melhor, mas a homenagem do Hainoky é singela e tão atempada quanto possível. Os nossos PARABÉNS hoje (dia 13) vão para o TEIXEIRA HOMEM.

TAN! tan!tan! Hoje (27) a festa é a dobrar: fazem anos o TANETAS e o CARLOS COSTA.
Parabéns a ambos.

Já estamos em Dezembro. Dias 15 e 17 estão de PARABÉNS PIROLITO e o TIBI!

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Deve estar a começar agora (16 de Janeiro - 20h) a festa do 51º aniversário do ZÉ DINIS.
PARABÉNS!

Completa hoje (19 de Fevereiro)50 anos o nosso companheiro NELSON Mendonça, mais conhecido por "O-Contra". PARABÉNS!

Hoje (22 de Fevereiro)o relógio do tempo marca mais um aninho para o Carlos Moura.
PARABÉNS!

A redacção do Hainoky estranhava a ausência de aniversariantes. Mas, hoje 17 de Março faz anos o Humberto Ramos e a 22 de Março faz 49 anos o ALFREDO Silva (irmão da Fatinha e do Zé). PARABÉNS!

E em Abril também há aniversariantes: o José BARRADAS está hoje (dia 12) de PARABÉNS.

Pessoal! Hoje (dia 20 de Abril) a festa é na Amadora: o Fernando SOUSA completa 56 anos. PARABÉNS!

O redactor deste espaço perdeu acesso à fonte de informação privilegiada para o manter actualizado.Pede desculpas e informa que se vai retirar para terras de Diogo Cão, por tempo curto.
Acredita que os seus companheiros Escutas vão festejar o seu 55º aniversário, no próximo dia 15 de Maio, bem como do seu "gémeo" Guilherme CAMPOS.

E vão ter oportunidade de endereçar os PARABÉNS ao Helder BRAZ no dia seguinte: 16 de MAIO.

Ainda a tempo:o Miguel Sá completou 58 cacimbos no passado dia 10 de Maio. ROGÉRIO: 3 de MaioPARABÉNS

Até ao Encontro em Oliveira de Frades. SEMPRE ALERTA!

Durante este interregno, a deslocação a Angola impossibilitou-me de acompanhar os aniversários e de comparecer no encontro de Oliveira de Frades.Mas partilhei bons momentos com o Tanetas.
OLIVA: 19 de Junho; PEREIRA: 30 de Junho. Hoje (13 JULHO) gostaria de estar nas Caldas para dar os parabéns à MADALENA (TH).
Estamos a fazê-lo aqui e no fio.
O BJEU= Fernando Bastos faz hoje (21 JULHO)anos. PARABÉNS

AGOSTO

Não sabemos se já começaram as Festas de Nª Srª do Monte, mas o 1º aniversariante do mês é o MÁRIO (Zézé?) PINTO, que talvez aproveite o feriado (dia 1) para beber umas Ngolas.PARABÉNS!

SETEMBRO

Hoje dia 6 (seis) faz anos o Zé Lano.PARABÉNS!

Hoje, dia 14, há festa em casa do Mário Russo. Faz anos a CAROLINA. PARABÉNS!

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

O ELEFANTE E O RINOCERONTE



Voltando à “antena”, vou hoje relatar um acontecimento que se passou na Reserva do Bikuar.
Embora seja um assunto que não esteja 100 % relacionado com o nosso Agrupamento, resolvi contá-lo porque a sua parte inicial aconteceu durante uma actividade nossa naquele parque.
Já não sei se foi durante algum acampamento ou uma simples visita que ali realizámos, mas penso que foi durante um bivaque de fim-de-semana que presenciámos esta cena: Tratou-se da recepção no Parque a um elefante bebé que, ou por se ter perdido ou por ter sido abandonado pela manada, foi aprisionado pelos guardas do Parque e trazido para as instalações do mesmo, onde havia alguns animais em cativeiro. Como não havia nenhum espaço disponível naquela altura, resolveram colocá-lo numa cerca onde se encontrava um rinoceronte já adulto. E presenciámos então as tentativas frustradas do elefante a tentar estabelecer relação com o dito rino. Só que este não estava para aí virado e de cada vez que o elefante se tentava aproximar, fugia para o canto mais afastado da cerca, não permitindo quaisquer veleidades de confraternização. E quando viemos embora esta situação ainda se mantinha.



Tempos mais tarde, estando eu a estudar em Nova Lisboa, e participando numa visita de estudo ao referido Parque do Bikuar, verifiquei que a cerca onde tínhamos presenciado a cena do elefante e do rinoceronte se encontrava vazia. Então abordei um guarda do parque e referindo-lhe a situação a que tinha assistido, perguntei-lhe o que tinha acontecido aos dois animais. E aqui está a beleza e ao mesmo tempo a tragédia da história: Embora inicialmente a relação entre os dois não tenha sido fácil, com o passar do tempo estabeleceu-se entre os dois uma forte relação de amizade e companheirismo, tornando-se os dois animais inseparáveis. Só que em determinada altura entenderam os guardas que era altura de devolver o elefante a uma manada, e soltaram-no. Não estavam era à espera que o rinoceronte, cheio de saudades do seu companheiro de cativeiro, resolvesse ir à sua procura. Conseguiu rebentar com a cerca e foi à procura do seu amigo, encontrando-o junto da sua nova família (manada). Só que esta não aceitou a presença do rinoceronte, que teimava em seguir a manada, e acabou por matá-lo.
Um fim triste para uma bela história de amizade entre dois seres que pouco tinham em comum, mas que se habituaram de tal maneira a uma vivência em comum, que já não conseguiam passar um sem o outro. Sem dúvida um belo exemplo de relacionamento entre dois animais irracionais que poderia servir de exemplo para muitos animais “racionais”.

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

O MORRO MALUCO

Continuando na senda das peripécias da ocupação do nosso período das férias grandes, vou hoje relembrar mais uma tentativa falhada.
(Bolas, tenho que me dedicar a escrever sobre coisas mais positivas, pois por este andar, quem entrar neste blog e não tiver pertencido ao CCXI, pode ficar com a sensação de que nós só nos metíamos em aventuras fadadas ao fracasso!)
Mas como esta também faz parte das nossas memórias e me veio à lembrança, então aqui vai.
Durante as nossas saídas e acampamentos estávamos de certo modo habituados a trepar por montes e vales, tipo subir ao Monte Liz, ou percorrer a serra da Chela desde a Sra. do Monte até ao Cristo-Rei. E pensávamos com isto que já éramos uns grandes alpinistas. E como só gostávamos de pensar em grande, lá veio a asneira: subir o Morro Maluco! Não há dúvida que escolhemos mesmo o local com o nome apropriado para o que pretendíamos levar a cabo!
Como bem se lembram, o Morro Maluco situava-se ali para os lados de Vila Arriaga, mais coisa menos coisa. E como nessa altura o P. António ainda se encontrava na missão da Cacanda, foi para lá que nos dirigimos à procura do apoio logístico e moral. Se a memória não me falha, o grupo de “alpinistas” era constituído por mim, pelo Rogério, pelo Victor e Fernando Daniel.
Quando confrontámos o António com a nossa pretensão, penso que ele nos terá dito qualquer coisa do género de que mais malucos do que o morro éramos nós! Que não fazíamos ideia do grau de dificuldade da subida das vertentes do morro, da aridez e do isolamento do local em que ele se encontrava inserido, e que para além disso não levávamos nenhum tipo de material, nem de roupa, nem de calçado adequados. Que raio de alpinistas éramos nós que nem uma simples corda tínhamos connosco!
Embora desiludidos com a falta de apoio e incentivo do António, não queríamos dar parte fraca e insistimos que queríamos ir mesmo assim.
Então o António, que embora também fizesse as suas loucuras de vez em quando, era bastante mais ajuizado do que nós, propôs levar-nos à base do morro para nós decidirmos no local se pretendíamos levar por diante aquela loucura. “Montados” no seu Land Rover aí vamos nós até ao Morro Maluco, que afinal ainda ficava bastante longe da Cacanda. Lá chegados e olhando para aquele “brutamorro”, caíram-nos os “coisos” ao chão! O morro era imenso! Do lugar onde parámos até à base propriamente dita, ainda eram uns Kms, e daí para cima era sempre a subir e de que maneira, com a parte final toda em rocha e quase a pique! Mas, para além disso o que mais nos impressionou foi a paisagem quase desértica, sem quaisquer vestígios de água e com quase nenhuma vegetação. E nós sem uma reserva de água adequada!
Está bem de ver que foi o fim do nosso empreendimento, e convencidos e vencidos lá regressámos à Cacanda, de orelha murcha e acho que com cara de parvos!
Penso, já não tenho a certeza, que o António para nos levantar o moral nos levou para o rio da Cacanda à pesca de lagostins, que depois foram degustados na missão das madres espanholas (bascas, pois quando resolviam falar nessa língua não entendíamos peva).
E pronto. Após uma breve estadia na missão, regressámos a Sá da Bandeira com mais uma história para contar sobre uma aventura que não chegou a acontecer.

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

O NOSSO PROGRAMA DE RÁDIO

Inventivos e insatisfeitos por natureza, não podíamos estar parados por muito tempo.
Corria, salvo erro, o ano de 1971 e desta vez a ideia era pôr no ar um programa de rádio realizado pelos escuteiros do CCXI!
Como eu, o Valério e o Guerra já possuíamos algum “traquejo jornalístico (?)” adquirido através do jornal “O Padrão”, órgão informativo dos alunos do Liceu Diogo Cão, no qual fazíamos na altura parte do corpo redactorial, resolvemos avançar.
Como no caso da “pintura” do Cristo-Rei, já aqui relatado, tínhamos que ter o aval de alguém responsável, neste caso do nosso Chefe do Agrupamento. Desta vez não tivemos uma resposta idêntica à do Eng. Sardinha, que nos “tinha mandado pintar a nossa sede”. O Chefe Ribeiro concordou de imediato com a iniciativa, apenas nos impondo como condição prévia que lhe apresentássemos matéria para um mínimo de três meses de programa.
Assim fizemos e após longas sessões de trabalho, lá apresentámos o que nos tinha sido imposto.
De seguida dirigimo-nos à Rádio Comercial de Angola, na altura dirigida pelo senhor Ivo….. ( não me lembro do resto do nome), que nos recebeu da melhor maneira possível e nos indicou logo o técnico de sonoplastia que iria trabalhar connosco na elaboração do programa. Pessoa impecável e cheio de paciência que nos aturou ao longo das sessões de gravação do programa, que se intitulava “ALERTA 71” (se não me enganei no ano). Pena foi que, por imperativos da grelha de programas da RCA, o programa não passasse em horário nobre, sendo emitido semanalmente às duas da tarde. Mesmo assim tivemos um bom feedback e havia muita gente, não só escuteiros e familiares, que o acompanhavam e nos falavam dele.
Tratou-se de um programa polivalente em que não só abordávamos temas de matriz escutista, mas também notícias de âmbito geral, nomeadamente sobre desporto (a Fórmula 1 tinha lugar de destaque e era coordenada pelo Bjeu, o expert na matéria).
Lembro-me por exemplo que emitimos em episódios a vida do nosso fundador Baden Powell, para os quais nos baseámos num magnífico livro de banda desenhada sobre a sua vida, que era pertença do Ch. Ribeiro. Será que ainda existe essa revista, Ch. Ribeiro?
De realçar o “profissionalismo” que empregámos na realização do programa. No dia anterior à gravação do programa, juntávamo-nos na nossa sede e com a ajuda dos “técnicos de som” Sousa e Victor Daniel e dos seus gira-discos e gravadores, fazíamos a gravação prévia de todos os artigos, músicas e os respectivos separadores e slogans. Tudo cronometrado para não excedermos o tempo do programa que era de trinta minutos, mais coisa menos coisa.
Para a posteridade aqui fica um dos slogans que utilizávamos: “As nossas reacções são contrárias às logicamente imperfeitas”. Coisas!
Como já solicitei em outro artigo, peço a colaboração dos intervenientes nesta aventura para mais achegas e recordações sobre este tema.

A "PINTURA" DO CRISTO-REI

Aproveitando enquanto a verve está a dar, vou hoje relembrar mais um episódio dos muitos que poderão contribuir para a elaboração do nosso livro de memórias.
Trata-se da muito bem intencionada tentativa de pintar o muro que rodeia o monumento ao Cristo-Rei.
Por altura das nossas férias grandes, nem sempre havia muito em que nos entretermos, se excluirmos os normais acampamentos, os campeonatos de ping-pong e de matraquilhos e os lanches na Roda, de que já falei. Os três meses de férias chegavam e sobejavam para isto e para muito mais, e então havia que dar corda à imaginação e púnhamo-nos a inventar e a tentar encontrar algo mais para nos mantermos entretidos, para não corrermos o risco de cairmos no marasmo e na pasmaceira.
Neste caso se bem o idealizámos melhor o pusemos (tentámos!) em prática.
Já há algum tempo que se comentava entre nós que era uma pena que um monumento tão bonito e emblemático como o nosso Cristo-Rei, nunca tivesse sido concluído, mormente no que dizia respeito à pintura do muro em forma de coroa que o circundava, assim como o próprio pedestal em que aquele assentava.
E foi esta a deixa para tentarmos uma ocupação extra.
Havia que pintar o Cristo-Rei!
Quanto à tinta não deveria haver problemas, pois bastaria fazer uma angariação na cidade junto dos comerciantes do ramo e de certeza que esse problema seria ultrapassado.
Faltava conseguir a autorização da entidade responsável pelo monumento. Soubemos que a pessoa a contactar era o Sr. Eng. Sardinha, conceituado técnico da nossa urbe, ecom muitos projectos e obras por ele assinados. Era conhecido por não poupar nos materiais, de tal modo que obra sua não “arriava” de certeza. É sua a frase: “gema o dono mas não gema a obra!”
E lá fomos nós, uma delegação de 3 ou 4 escuteiros, tentar chegar à fala com o referido senhor. Encontrámo-lo onde era seu costume parar, na Cervejaria Tirol, que era praticamente o seu “local de trabalho”. Após nos termos apresentado e identificado, explanámos as nossas intenções e pedimos que nos fosse dada autorização para avançarmos com as “obras”. O Senhor, impávido e sereno sentado na sua cadeira, enquanto nós permanecíamos em pé, olhou para nós de alto a baixo e disse: “Vão mas é pintar a vossa sede!”. Assim mesmo, com direito a negrito e tudo!
Ora está bem de ver a cachola com que todos ficámos e o ar de parvos com que dali saímos, com o rabo entre as pernas.
E foi assim gorada a hipótese de prestarmos um serviço à comunidade, ao mesmo tempo que preencheríamos mais um pouco do nosso tempo. Como isto não foi possível, a solução que encontrámos foi passar as semanas seguintes a dizer “cobras e lagartos” do Eng. Sardinha, que ficou para sempre como a espinha (de sardinha) enterrada nas nossas gargantas.
Ironicamente, no presente, olhando para fotos actuais do Cristo-Rei, verifico que este se encontra pintado! Será que depois de nós, alguém conseguiu “dar a volta” ao Eng. Sardinha? Ou será que, após a Independência algum escuteiro que por lá tenha ficado achou por bem que o dito engenheiro não se haveria de ficar a rir e resolveu meter mãos à obra?
Oh! Peres, será que não tens nada a ver com isso?

terça-feira, 11 de setembro de 2007

CONTRIBUIÇÃO PARA O LIVRO ... "CINZENTO"


Vou hoje discorrer sobre um evento mui delicado e que, a fazer parte do nosso espólio de antiguidades, terá que ser incluído no Livro, não direi Negro, mas Cinzento do CCXI.
Como de certeza alguns de vós já terão suspeitado, trata-se do célebre assalto ao Salão dos Cursistas de Sá da Bandeira.
Independentemente de se ter tratado de um acto condenável e irreflectido, só desculpável atendendo à “tenra idade” e ao “fogo na guelra” dos intervenientes, convém aqui referir que o acto foi despoletado por nos sentirmos injustiçados pela atitude que tomou a direcção dos Cursistas.
Senão, vejamos.
Ia decorrer no salão dos Cursistas, situado nas traseiras da nossa sede, durante o fim-de-semana, mais um Curso de Cristandade e, para o efeito, foi pedida a colaboração dos escuteiros para a montagem do equipamento (mesas, cadeiras, etc.), o que foi feito de pleno agrado por todos nós, e onde despendemos preciosas horas do nosso tempo de rapazes, que poderiam ter sido aproveitadas em algo de mais profícuo para os nossos interesses. (tipo jogos de ping-pong ou lanches na Roda).
Decorrido o Curso e na tarde do encerramento, houve um lanche servido no dito salão destinado aos intervenientes e não só. E aqui começou a “revolta”! Não que estivéssemos à espera de ser convidados, pois não éramos parte integrante daquele evento, mas achámos que no fim, e atendendo ao esforço que tínhamos dispendido e às sobras que sabíamos terem ficado no fim do lanche, não teria caído o Carmo e a Trindade se tivéssemos sido contemplados com alguma coisita.
Isto passou-se no Sábado. No Domingo de tarde, como era hábito, fomos aparecendo pela nossa Sede e, aos poucos, fomos “cozinhando” a nossa “vingança”. Alguém se lembrou, e aqui não cito nomes, por causa do segredo de justiça (espero que não haja fugas de informação), que a sede das Guias de Portugal, paredes meias com o salão dos Cursistas, dava acesso a este, pois o muro de separação não chegava ao tecto. E se melhor o pensámos melhor e mais depressa o fizemos: consegue-se entrar na sede das Guias, um elemento salta o muro, arrecada as provisões e vai-as passando cá para fora, onde se encontrava o resto do pessoal a recebê-las. Tratou-se, se a memória não me falha e o PDI não me afecta, de uma garrafa de Whisky, de várias de Coca-colas e de alguns pacotes de bolachas. (coisa de pouca monta como se vê)
Já não me recordo se “demos cabo” do roubo antes ou depois da sessão da tarde de cinema do Odeon. Do que me lembro é que no intervalo da matiné, fomos alertados por um escuteiro, não interveniente na acção, de que estávamos f…, pois o roubo já tinha sido descoberto! O serviço de intendência dos Cursistas devia estar bem organizado e actualizado para ter dado tão depressa pelo desaparecimento de meia dúzia de garrafitas.
E pronto! Penso que já ninguém conseguiu ver em condições o resto do filme, que se era de comédia passou a terror, de acordo com a nossa disposição e com a expectativa dos que nos aguardava. E a expectativa não saiu gorada e traduziu-se em meio ano de Sede fechada, sem direito a recurso nem suspensão da pena.
Pena pesada, pois estávamos em período das Férias Grandes e, sem a nossa sede, local dos nossos convívios e sempre o ponto de partida para as nossas “galdérices”, ficámos um pouco à deriva e sem o nosso ponto de referência.
E é destes acontecimentos, uns bons e outros nem tanto, que se faz a história do CCXI. Foi decidido no último Encontro, em Oliveira de Frades, traze-los à lembrança para que o tempo e a distância não os apague irremediavelmente da nossa memória.
Sobre este acontecimento era bom que mais alguns dos intervenientes dessem a sua achega, pois eu já não recordo todos os pormenores.

B’jocas.


P.S. - Como prometi no comentário que fiz no "ENTENDAM-SE", aqui está a foto tirada na VALA, durante a corrida de barcos.

Fiquico, não sei como colocá-la no sítio certo. Se quizeres e puderes transfere-a para o "Entendam-se".

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

ENTENDAM-SE ...

Tanetas disse...
(...) o acampamento ficava a alguns km da Vila Arriga e a menos da Missao de Padres do Antonio. Aí nadámos na Vala e na represa de agua,tb se comeu pes de Ra a Antonio.
Mário Pinto disse...
(...) lembro-me pefeitamente desse acampamento proximo de Vila Arriaga. Lembro-me das idas em estafeta até Vila Arriaga buscar o pão, de uma ou outra noite de chuva que entrava agua na tenda por tudo o que era canto. Tinha eu 11 anos foi em 1967 se nao estou em erro e no mes de Março,
Luis Bastos disse...
(...) Tanetas, Acho que estás altamente afectado pelo dito cujo PDI. Este acampamento até pode ter sido em Vila Arriaga (não me lembro), mas a ser assim, de certeza que aí não houve banhos na vala, porque esta era no Hainoky, na quinta do pai do Noronha.
Quanto a rãs, só me lembro de as ter comido no acampamento do Tchionguelo.
Ora bem, sobre essas questões de PDI, se há quem esteja desde já perdoado e tem obrigação de ser bem compreendido neste aspecto por todos vós, SOU EU, que desde cedo assumi, sem complexos, esse caquéctico e horrendo emplasto que se cola a nós a partir dos "entas"
Posto isto, e porque não estou em condições de entrar nessa discussão "tête-à-tête", limito-me a dar as achegas que ... tenho mais à mão. Vejamos então este banho, que não sei se é na "vala" ou não, onde o "irrequieto" Smith parece querer ser o primeiro a ficar na fotografia, o nosso Tanetas Mendonça procura espaço para a fotografia, o meu irmão Zé, parece estar a lutar ao fundo com a corrente de água, e ... finalmente, até porque os últimos são normalmente os primeiros ... ehehehehe ... no meio do tanque estou EU, "com tranquilidade" a olhar para a barriga daquele que penso ser o Padre António que se encontra à esquerda, em primeiríssimo plano da foto.

E os outros? Ahhhhhh .... queriam saber mas, não vos digo

Para aumentar a foto, cliquem nela

Canhotas e ... pensem, rapazes pensem!

sexta-feira, 7 de setembro de 2007

ACAMPAMENTOS EM ANGOLA


Uma vez mais, não me lembro bem onde foi este acampamento.
Como não podia deixar de ser o Valério sempre em grande forma a tratar da comida.
Ou me engano muito ou, para variar, a hora decente de almoçar já devia estar distante.
A silhueta que se vê à sua frente é a do Teixeira Homem, eu portanto, e atrás do Valério está um "kandengue" que não reconheço. Alguém virá certamente aqui para fazer a correcção devida.
Estas fotografias de acampamentos em África, em pleno "mato", distantes da "civilização" e entregues a nós próprios, são uma miragem para esta juventude que vive um tempo de riscos e perigos acrescidos que na altura não havia.
Fomos de facto bafejados pela sorte, uns privilegiados no aproveitamento das oportunidade que nos passaram à frente e, felizmente, soubemos aproveitar.
Uma canhota para todos.