segunda-feira, 27 de junho de 2011

O ex-CCXI está vivo!


Este fim de semana foi particularmente quente, em todo o Portugal. Oliveira de Frades, aqueceu um pouco mais, graças ao Encontro anual dos Escuteiros do ex-CCXI.
Para além dos anfitriões: a família Pereira, o calor humano ficou a dever-se a João Ribeiro e esposa, José Barradas e esposa; José Braz, Manuel Ribeiro e respectivas esposas, Alfredo Daniel (Smith) e seus sobrinhos Patrícia e David, Fernando Bastos, José Dinis, José Guerra, Luís Bastos, Mário Russo, Nelson Mendonça, Nuno Santos e Rogério Andrade.

As actividades iniciaram-se na noite de sexta feira, pois a gastronomia de Lafões faz recordar a nossa Huíla. Contudo, o sábado proporciona a maior concentração dos amigos de infância/juventude que se reúnem na nossa sede no “Ultramar” e, por isso, nos esforçamos por cumprir um programa aliciante (para além dos pitéus).
Depois de apreciar a versão local do churrasco da Arimba, dirigimo-nos à Feira Medieval (cartaz anexo). Apesar da aprazibilidade do local – zona verde servida por um irmão do Mucufi – foi necessária alguma capacidade de desenrascanço para usufruir de uma sombra e ter pena de alguns protagonistas da Feira, cujas vestes expressavam bem a imagem da época, mas provocavam excesso de suor. E certamente, sede. Nós, mais desportivamente trajados, tivemos muita sede. Depois de fazer o câmbio dos euros pela moeda local, tivemos acesso a cerveja fresca servida em copos fabricados em material da região – argila negra? E a certa altura, o Rogério decidiu oferecer-nos vinho!!!!!!!! Apesar de fresco, as recusas foram várias. Ninguém queria correr o risco de “fazer misturas”. Não há provas de que o Rogério tenha deitado o vinho ao rio…

Para abrir o apetite, organizou-se um “torneio internacional” de jogo da MALHA!
Dado o valor dos contendores, foi necessário constituir uma equipa de juízes de prestígio internacional. (Não é conhecida a realização de qualquer jantar, fora das instalações do Encontro!)
A vitória foi atribuída a uma dupla muito conhecida desde os tempos da “RODA”:
Braz/Pereira.


O jantar foi, simultaneamente, um momento de trabalho. No seguimento das decisões tomadas o ano passado, continua-se a reunir o espólio do CCXI. O Barradas trouxe imenso material e muitas, muitas novidades para a maioria de nós. Por exemplo: quem sabia que o 1º programa radiofónico de escuteiros foi “Juventude em Foco”, no Rádio Clube da Huíla?

Creio que já era domingo, quando começámos a “lutar” com as imensas sobremesas, que iam sendo colocadas na mesa, enquanto os diversos oradores relatavam a história do movimento juvenil na ex-Sá da Bandeira, onde se incluía o Escutismo. Antes do almoço, a disciplina adquirida nas imediações da Sé Catedral, viabilizou uma reunião onde se fizeram projectos.

De imediato, todos nos devemos envolver na recolha de recordações das nossas actividades entre 1964/65 e 1975.
Todas as formas de contribuição são válidas. Admite-se que as TIC sejam a via privilegiada, mas ninguém deve alegar dificuldades nesta área ou questões de perfeccionismo para não colaborar: grão a grão, enche a galinha o papo. É ou não verdade?
E estejamos todos descansados, que de entre nós há quem cuide de dar ordem às mais desordenadas contribuições. VENHAM LÁ ESSAS HISTÓRIAS!

Por este andar, quem sabe se um dos próximos encontros não será no Lubango. Estejam alerta OLIVA e PERES!

Nota importante:despedimo-nos de Oliveira de Frades, visitando a campa do saudoso chefe Artur Pereira. Fundou o Agrupamento de Escuteiros de O. Frades, que completou nesta data o 10ºaniversário.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

A mochila já está pronta

Amanhã, por esta hora já estaremos na estrada.

Como se constata, a dinâmica do blog é fraca ou nula.
Decidi oferecer uma PRENDA a quem - por aqui passasse:o POEMA que o VALÉRIO dedica a todos que estarão em Oliveira de Frades. E aos que - como ele - por razões ponderosas, não podem participar no "acampamento" deste ano


Queridos Irmãos Escutas

Ontem
foram curtas as horas
e hoje
longas não serão as horas
e amanhã
já as horas faltarão
para dizer-vos
oh! manhãs do meu suporte
como vos tenho no coração
como sois a sorte
de no desencontro
serem amarração.