terça-feira, 20 de julho de 2010

ATUALIDADE DA NOSSA TERRA

REGRESSO

Pois, adoptei este tema no nosso fio
(com o intuito de despertar o maralhal
desta letargia "internaútica"...),
com uma singela história que se passou
no sábado transacto comigo e um grupo de
escuteiros do Agrupamento da Sé, que se
encontravam por aquelas bandas numa prova
escutista.


Ao final do expediente na loja (por volta das 14h.30m)
dirigi-me ao jardim entre a Mapel (quem se recorda -
antiga «Leba») e a Gráfica da Huíla, na intenção de
comprar uns ananazes a umas kitandeiras que andavam
por ali.

Encontrava-se lá um grupo de cerca de 8 exploradores
que rondavam os 14/16 anos, devidamente fardados, a
regatear umas maçãs a uma kitandeira pois, ao que me
apercebi estavam todos "a roçar nas jantes", isto é,
sem cheta nenhuma, como nós nos "tempos do antigamente".

Eu então lancei-lhes um repto a quem me respondesse
primeiro e sem se enganar, quais os 3 mandamentos dos
escutas, que pagar-lhe-ia uma maçã.
Não é que os tipos/as responderam rapidamente e em
uníssono à minha pergunta?!
Resultado: tive que desembolsar massa para "honrar o meu compromisso" ao maralhal.

Nesse dia, regressei no tempo e espaço mais de 35 anos
pois,curiosamente nesse mesmo jardim com a minha célebre
Patrulha Veado,tivemos algumas provas ali.

Aquela canhota e... despertem lá, ó Pessoal! [Smile]

FPeres

----- IN "SANZALANGOLA"

sábado, 3 de julho de 2010

DESAFIO

“Começamos a sentir necessidade de publicar as nossas memórias. Um mar infinito de "estórias", … que, o inexorável PDI um dia se encarregará de as diluir se não tomarmos as precauções que a nossa experiência nos impõe.
Este, é … um convite a que cada um individualmente ou em grupo, venha "postar" tudo o que possa enriquecer aqueles bons e inesqueciveis momentos que vivemos num tempo em que … nele traçámos as mais bonitas recordações e uma sã e saudável amizade eterna.”
- FTH

Sou daqueles que dá muita importância ao passado. Lamento não ter estudado mais História para que o meu futuro fosse construído de forma diferente. É um pouco semelhante à necessidade de conhecer as raízes, para saber até onde estender os ramos.
Nunca considerei este espaço como uma montra do saudosismo que possa existir em nós, que vivemos outro tempo, noutra terra…Acho que, de tão deturpada a utilização do conceito, já nem sei o verdadeiro significado. Espero que me perdoem a preguiça para proceder à investigação.

Não sei até que ponto a integração de cada um de nós, numa sociedade diferente, num tempo diferente nos forçou a abdicar de alguma parcela do passado.
Da minha experiência pessoal, posso afirmar que não cedi um milímetro: era (é) a mais valiosa herança que me deixaram.
Compreendo, perfeitamente, que não tenha sucedido o mesmo à maioria de nós. Por opção própria ou por força das condições da dita integração, compreendo que alguém tenha posto uma pedra sobre o passado. Não compreendo tão bem que sejam esquecidos ou relegados para segundo plano aqueles, que pertencendo ao passado, brincaram e/ou estudaram connosco.

Por isso, só vejo virtudes nos Encontros dos meninos de ontem, independentemente do tamanho do S dos senhores de hoje.
Sabia que ia faltar no dia 26 de Junho. Não sei se tenho capacidade para vos mobilizar, mas a minha intenção ao contactar-vos, sem vos anunciar a minha menor possibilidade de comparecer, era de não desmobilizar ninguém.
Imagino o que perdi e, por isso, anseio que me/nos contem. Utilizem o blog, também para as “estórias” da actualidade. E fotos?
Quem aceita o desafio?
BOA CAÇA