21 e 22 de JUNHO de 2014: NA SEDE DE (não do)LAFÕES!
domingo, 18 de maio de 2014
sexta-feira, 21 de março de 2014
Actualizando
Há falta de mais notícias, aproveito o acesso (em risco de se perder)para informar que o nosso companheiro Fernando Peres, vai inaugurar no próximo dia 1 de Abril (não é mentira! é data de aniversário do Grupo)um Cash & Carry, na nossa cidade-natal.Já enviei os parabéns ao Fernando, que me mandou um convite.
domingo, 25 de agosto de 2013
BOA ACÇÃO
A BOA ACÇÃO
O rapaz entra em casa com
um sorriso enorme e diz ao
pai:
“Papá! Fiz uma boa acção!”
“Muito bem! E então, que
fizeste?”.
“Estava a passear o cão,
e nisto vi o nosso vizinho
a correr para apanhar
o comboio. Então, soltei-lhe
o cão e ele chegou mesmo
a tempo ao comboio!”.
Jornal AGORA - Angola
O rapaz entra em casa com
um sorriso enorme e diz ao
pai:
“Papá! Fiz uma boa acção!”
“Muito bem! E então, que
fizeste?”.
“Estava a passear o cão,
e nisto vi o nosso vizinho
a correr para apanhar
o comboio. Então, soltei-lhe
o cão e ele chegou mesmo
a tempo ao comboio!”.
Jornal AGORA - Angola
quinta-feira, 11 de julho de 2013
"Roubadas" no Facebook do Quim (acho que ele não vai levar a mal), aqui ficam algumas fotos do Encontro de 2013, em Oliveira de Frades.
As duas primeiras dizem respeito à entrega do troféu aos vencedores (?) do Torneio Internacional (ou não houvesse concorrentes de Angola!) de Malha, realizado na tarde de Sábado. O ponto de interrogação tem a ver com o protesto que decorre ainda nas instâncias superiores e sem fim à vista, apresentado pelas equipas vencidas, pois segundo eles e segundo a assistência presente no evento, nunca se viu, e não deve ser legal, uma malha dirigir-se na vertical para o meco e derrubá-lo !!!. Esperam-se novos desenvolvimentos e esclarecimentos sobre a polémica criada!!!
As outras fotos documentam o 2º. Lançamento Anual (o 1º. foi no ano passado) de balões estratosféricos, realizado na rampa de lançamento da Ulveira, e sob o comando do "balãonauta" Rogério, que além de ter sido o designer do "aparelho" (parece que com o patrocínio da "loja dos Chineses mais próxima"), foi o encarregado de "tocar fogo" no mesmo. Aguardam-se a todo o momento notícias da BASA (Agência Internacional de Balões a Ar), sobre a rota actual do artefacto.
Informam-se os leitores que foi feito tudo dentro da maior das legalidades, pois o lançamento foi efectuado antes de 1 de Julho, data a partir da qual aqueles não são permitidos. Para descanso dos presentes, especialmente do Hélder Bráz, o Nelson Mendonça veio fornecido da respectiva legislação.
Como se pode facilmente verificar estas fotos são todas nocturnas - o fotógrafo de serviço só trabalha à noite para poder exigir horas extras. Espero que apareçam fotos tiradas no periodo normal de serviço (diurnas), porque senão, os leitores vão pensar que o Encontro decorreu apenas à luz das velas ou dos candeeiros de iluminação pública.
Uma canhota.
Luis Bastos.
terça-feira, 2 de julho de 2013
E NA SEDE AS COISAS PASSAM-SE ASSIM
“SÓ AS MONTANHAS JAMAIS SE ENCONTRAM”, ou algo muito semelhante, era o mote para os nossos Encontros nos anos 80 – talvez já nos 70 (desculpem não ir confirmar ao acervo do museu, mas está a um par de kms).
Porque será que pessoas que não frequentaram a discoteca do CCXI, mesmo convalescentes de operações cirúrgicas recentes se deslocaram à nossa sede, em Lafões? Não é pergunta que se faça. SENTE-SE.
Os sentimentos que perduram desde a infância, continuam a manter-nos unidos. Todos lamentamos o facto de muitos de nós não poderem compartilhar estes momentos, mas estamos certos de que os Encontros se vão manter por muitos anos. Já estão criadas enormes expectativas para o de 2015…
A grande motivação para o deste ano era a vinda de férias da família OLIVA, após 6 anos na terra-mãe. Notou-se bem que a àgua da Srª do Monte continua a dar saúde, especialmente se for engarrafada ali próximo da Casa Verde, i.e. se lhe chamarem N’gola.
O Oliva não faz a coisa por menos e ofereceu uma revista a cada um de nós: chama-se “ Mais LUBANGO”.
Ficou por esclarecer se recebeu alguma “gasosa” da MAPEL. Acreditamos piamente que não: apenas queria partilhar connosco a alegria de um companheiro do CCXI – por coincidência, seu primo – ser um empresário de sucesso e ter concedido uma entrevista de 4 páginas. Antecedendo a entrevista, a pág.24 é totalmente preenchida com uma foto do nosso bom amigo FERNANDO PERES.
Um bravo, bravíssimo para ele e para os que acompanham nessa obra.
Prova de que não houve suborno é que o Oliva ofereceu ao museu mais 3 números da referida revista, mas o Rogério desviou um…com consentimento dos chefes e guias.
Seria maldade referir o ROGÉRIO apenas nesta nota. Repetir tudo o que sobre ele foi escrito o ano passado, seria suficiente para transmitir a quem não pôde estar presente os momentos de boa disposição reinante de sexta a domingo. Mas seria injusto, por escasso. O rapaz está como o vinho do Porto…
Quero destacar a presença da viúva e filhos do Fernando Daniel, no almoço de sábado . Para memória futura, fica aqui a lista de presenças: Chefes Ribeiro e Lucilia. António Pereira, esposa Elsa e filhos Gonçalo e Leonardo; Carlos Moura, Carlos Teixeira Silva (Oliva), esposa Fátima e filhos Carolina e Miguel,Fernando Bastos, Filomena Silva e marido Eduardo,Francisco Teixeira Homem e esposa Madalena, Helder B. esposa Milú, Joaquim Gomes e esposa Helena, José Guerra e esposa Luísa, Luis Bastos, esposa Fernanda e filho Daniel, Manuel Ribeiro e esposa Lurdes, Nelson Mendonça, Nuno Santos e Rogério Andrade.
O MUNDIALITO de MALHA continua a gerar polémica (outro apito…Teixeira Homem?), mas permite a revelação de grandes valores. A saber: a Mena Silva inventou uma nova técnica no lançamento da dita e a Fátima (Oliva) deve treinar na baía das Pipas (não me enganei no nome?), porque superou a concorrência e …(esperem pela descrição do jantar!).
Não queria falar do autor destas linhas, mas como o relatório vai revelar muitas deficiências, tenho de apresentar justificação. Obrigar alguém a jantar à hora em que já devia estar na cama não parece digno de escuteiros!
Tenho de apresentar as minhas desculpas ao Nelson Mendonça. Fui um mau companheiro de jantar. As dores não me deixaram dormir antes das 5h de sábado, depois de ter sido forçado a cear(i.e. repito: jantar à hora de deitar) na 6ª. estavam a fazer-me o mesmo no sábado. Era mais o SONO que a fome!
Mas o Pereira deve ter-se enganado na encomenda e o proprietário do restaurante serviu um banquete de casamento!! Se só com as entradas ficávamos bem jantados, porque é que o senhor ainda nos coloca 10 (quem não tinha tanto sono como eu, contou)dez sobremesas para aconchegar as sobredoses de carninha de Lafões. Foi demais , não foi NUNO?
Mas os momentos nobres foram:
1- Cantar em coro, os PARABÉNS, via telemóvel à Clara Russo.
2- A entrega do troféu (coisa fina, podem crer. O Manuel Ribeiro não brinca em serviço!) à dupla Braz/Fátima. ANGOLA merece!
3- Comemoração do aniversário do anfitrião António PEREIRA.
Foi ouvida a versão do PARABÉNS A VOCÊ em alentejano… da autoria do maestro Rogério Andrade.
Enquanto o Presidente/Relator Oficial (bem arranjam uns títulos mas PDI oblige) foi acertar contas com 0 travesseiro da ULVEIRA
(potencial sponsor das próximas sessões do Mundialito de Malha, sob a designação “Ulveira Cup”) alguns “turistas” decidiram comemorar a festa de S.PEDRO!
O domingo acordou quente, mas o dever falava mais alto: cerca das 12horas, concentrámo-nos junto da campa do Chefe ARTUR PEREIRA para homenagear todos os companheiros que faleceram, nomeadamente os que tivemos conhecimento recente: o José Lima e o Helder Teixeira.
E não é por acaso que falo do calor. Como o calor humano na sala do Tarantula era muito, não tivemos coragem de vir para o pátio entoar a CANÇÃO do ADEUS.
Para o ano há mais.
E em 2015 também:50 anos do Agrupamento e 80 de quem o fundou. TENS CORAGEM DE FALTAR? Vem gente de Angola…
terça-feira, 18 de junho de 2013
Encontro 2013
Muitas razões têm contribuído para que este blog não avance. TENHO PENA e...pouco mais. Por isso, só me resta noticiar que no dia 29, voltamos a encontrar-nos na nossa sede em Oliveira de Frades. Boa caça
segunda-feira, 2 de julho de 2012
Recordando Encontro de Oliveira de Frades (2008)
Depois de uma longa caminhada, de um justo descanso, de uma sombra à nossa espera, de água fresquinha ... por que não uma cantiga para animar e retemperar esforços para prosseguir?
domingo, 1 de julho de 2012
terça-feira, 26 de junho de 2012
OLIVEIRA de FRADES - 2012
Para conforto moral do autor destas linhas, é bom que aceitem a confissão de que é com desgosto que adoto uma conduta contrária ao meu modo de pensar. Clarificando:em termos de valores, para mim,o coletivo sobrepõe-se ao individual.
Hoje tenho de destacar indivíduos, para apelar a todos os meus companheiros de infância no CCXI para valores objetivos. No seu estilo peculiar, o Helder atribui-me uma importância na organização dos nossos Encontros que não é verdadeira. A maioria dos encargos materiais – não parece, mas há – recaem sobre ele e o Pereira.Eu só gasto tempo. Felizmente é por uma boa causa.
O ROGÉRIO tem sido nos últimos anos a alma dos nossos convívios.Quem diria que ele tem problemas de saúde? Está muito mais resistente do que qualquer um de nós. Arriscamo-nos a sofrer “uma coisinha má”, pois ele não nos deixa respirar.É rir do primeiro ao último minuto, com o rol de histórias que ele traz engatilhadas. Bem, é verdade que continuamos a comer, enquanto a dose reforçada de sopa dele esfria, esfria...
Já é tempo de dizer quem compareceu ao Encontro: Chefes Ribeiro e Lucilia António Pereira, esposa Elsa e filhos Gonçalo e Leonardo;Fernando Bastos, Francisco Teixeira Homem e esposa Madalena,Helder B. E esposa Milú,José Guerra e esposa Luísa,Luis Bastos, Manuel Ribeiro e esposa Lurdes,Nelson Mendonça,Nuno Santos, esposa Ana, irmã Luzia e cunhado Moisés,Rogério Andrade.
Todas as refeições se iniciaram com o habitual hino, a que se seguia um brinde em honra dos presentes e ausentes, em especial dos impedidos de participar por motivos de força maior. Ainda assim as novas tecnologias permitiram que recebessemos telefonemas do José Dinis, no Malawi; do Oliva, no Lubango e do Rui Espinha, em Lisboa. No jantar de sexta-feira, soubemos de novidades da nossa metrópole, pois contámos com a presença do Caçula e esposa.
A atividade desportiva, após o almoço de sábado, constou de um “Mundialito de Malha”, que apresentou as seguintes novidades: o kit das ditas era todo “maricas”, o que facilitou a participação das senhoras. Como as malhas tinham sido esmeriladas (?)já não aleijavam as mãos, mas levantaram suspeitas: a equipa vencedora, BrazPer, era a dona do kit!!
O que se seguiu aos banhos retemperadores de forças, justificava reportagem televisiva. Mas, ainda, não temos ninguém nesse departamento.Houve uma sessão de...como se diz?transformismo?Enfim...um surpreendente travesti revelou todos os seus dotes! Os proprietários do restaurante queriam contratar o profissional...mas o cachet era elevado! Para finalizar o jantar, procedeu-se à entrega dos troféus –lindos!oferta do casal Ribeiro de Aveiro – aos vencedores do Mundialito. Por volta da meia noite procedeu-se ao lançamento de balões de S.João, comemorando condignamente a data.O autor destas linhas não disfrutou do momento, que foi considerado inesquecível, porque devia várias horas de sono aos lençóis. Especialmente os debutantes – parece que a maioria – não se cansou de elogiar a iniciativa do...adivinhem!
A manhã de domingo trouxe uma surpresa ao grupo: uma sessão de autógrafos. O Teixeira Homem publicou o livro sobre o grande sportsman aveirense MÁRIO DUARTE. E nós felicitámo-lo pelo feito. Pode ser o pontapé de saída para publicarmos o nosso, com as histórias do CCXI. O Chefe Ribeiro incentivou-nos a tal...uma vez mais.E aqui, retomo a minha linha de pensamento habitual: o coletivo pode levar essa tarefa avante.Ou não tivesse eu ido, entretanto, assistir a uma conferência de Desmond Tutu. No momento da publicação deste post, não tenho forma de o ilustrar.Ficamos à espera de uma foto por repórter. SEMPRE ALERTA
Hoje tenho de destacar indivíduos, para apelar a todos os meus companheiros de infância no CCXI para valores objetivos. No seu estilo peculiar, o Helder atribui-me uma importância na organização dos nossos Encontros que não é verdadeira. A maioria dos encargos materiais – não parece, mas há – recaem sobre ele e o Pereira.Eu só gasto tempo. Felizmente é por uma boa causa.
O ROGÉRIO tem sido nos últimos anos a alma dos nossos convívios.Quem diria que ele tem problemas de saúde? Está muito mais resistente do que qualquer um de nós. Arriscamo-nos a sofrer “uma coisinha má”, pois ele não nos deixa respirar.É rir do primeiro ao último minuto, com o rol de histórias que ele traz engatilhadas. Bem, é verdade que continuamos a comer, enquanto a dose reforçada de sopa dele esfria, esfria...
Já é tempo de dizer quem compareceu ao Encontro: Chefes Ribeiro e Lucilia António Pereira, esposa Elsa e filhos Gonçalo e Leonardo;Fernando Bastos, Francisco Teixeira Homem e esposa Madalena,Helder B. E esposa Milú,José Guerra e esposa Luísa,Luis Bastos, Manuel Ribeiro e esposa Lurdes,Nelson Mendonça,Nuno Santos, esposa Ana, irmã Luzia e cunhado Moisés,Rogério Andrade.
Todas as refeições se iniciaram com o habitual hino, a que se seguia um brinde em honra dos presentes e ausentes, em especial dos impedidos de participar por motivos de força maior. Ainda assim as novas tecnologias permitiram que recebessemos telefonemas do José Dinis, no Malawi; do Oliva, no Lubango e do Rui Espinha, em Lisboa. No jantar de sexta-feira, soubemos de novidades da nossa metrópole, pois contámos com a presença do Caçula e esposa.
A atividade desportiva, após o almoço de sábado, constou de um “Mundialito de Malha”, que apresentou as seguintes novidades: o kit das ditas era todo “maricas”, o que facilitou a participação das senhoras. Como as malhas tinham sido esmeriladas (?)já não aleijavam as mãos, mas levantaram suspeitas: a equipa vencedora, BrazPer, era a dona do kit!!
O que se seguiu aos banhos retemperadores de forças, justificava reportagem televisiva. Mas, ainda, não temos ninguém nesse departamento.Houve uma sessão de...como se diz?transformismo?Enfim...um surpreendente travesti revelou todos os seus dotes! Os proprietários do restaurante queriam contratar o profissional...mas o cachet era elevado! Para finalizar o jantar, procedeu-se à entrega dos troféus –lindos!oferta do casal Ribeiro de Aveiro – aos vencedores do Mundialito. Por volta da meia noite procedeu-se ao lançamento de balões de S.João, comemorando condignamente a data.O autor destas linhas não disfrutou do momento, que foi considerado inesquecível, porque devia várias horas de sono aos lençóis. Especialmente os debutantes – parece que a maioria – não se cansou de elogiar a iniciativa do...adivinhem!
A manhã de domingo trouxe uma surpresa ao grupo: uma sessão de autógrafos. O Teixeira Homem publicou o livro sobre o grande sportsman aveirense MÁRIO DUARTE. E nós felicitámo-lo pelo feito. Pode ser o pontapé de saída para publicarmos o nosso, com as histórias do CCXI. O Chefe Ribeiro incentivou-nos a tal...uma vez mais.E aqui, retomo a minha linha de pensamento habitual: o coletivo pode levar essa tarefa avante.Ou não tivesse eu ido, entretanto, assistir a uma conferência de Desmond Tutu. No momento da publicação deste post, não tenho forma de o ilustrar.Ficamos à espera de uma foto por repórter. SEMPRE ALERTA
sábado, 12 de maio de 2012
Mais um de nós que parte
De seu nome completo MÁRIO JOSÉ DA GRAÇA MONTEIRO PINTO. Nesta 2ª feira dia
14 será a despedida na Liga Nacional Africana.
Na Terça o corpo embarca para Lisboa aonde vivem seus Pais e irmâs. Será
cremado.
As suas cinzas voltam a Angola rumo à Tundavala.
O Mário Pinto tb conhecido por Zé-Zé começou como escuteiro no acampamento
da Vila Arriaga.
CANHOTA
terça-feira, 20 de março de 2012
Só pode ter sido escuteiro
Agora clica em cima do Link para ver a boa ação ...
http://www.youtube.com/watch?v=5EVxwz81WLo
http://www.youtube.com/watch?v=5EVxwz81WLo
domingo, 29 de janeiro de 2012
segunda-feira, 10 de outubro de 2011
quarta-feira, 27 de julho de 2011
1º Encontro - Figueira da Foz
Estávamos para aí no ano de 1977 (salvo erro, porque o PDI já não ajuda), quando o Smith se lembrou de convocar os disponíveis para o 1º Encontro dos Escuteiros do CCXI no exílio.
O lugar acordado foi a Figueira da Foz, e num Sábado para lá se dirigiram o Dinis, o Luís, o Oliva, o Pereira, o Quim (que veio de mota, como é visível na foto) e o Rogério. O Smith, como bom organizador que era, não apareceu! Tal facto viria a repetir-se mais algumas vezes em encontros futuros, em que ou não aparecia, ou se perdia e chegava tarde e a más horas! E, para começar em grande, assim aconteceu, pois era meia-noite quando fomos pela última vez à estação da CP da Figueira e do Smith nem sombra.
Com esta importante e inesperada baixa nos nossos efectivos, lá procurámos local para pernoitar, e o que nos pareceu melhor e mais prático foi em plena praia junto ao paredão, já na zona de Buarcos, onde então montámos a “barraquinha” (mais há frente explico o porquê do diminutivo) do Pereira.
Sendo a Figueira da Foz uma cidade com um Casino, deveria impor-se uma visita. Só que, devido às parcas possibilidades financeiras existentes na altura, desistimos da ideia e optámos por passar o tempo num dos primeiros jogos electrónicos de que há memória: aquele ecrã tipo televisor com uma rodinha de cada lado, que fazia movimentar um traço procurando acertar numa bola que ia e vinha ao longo do ecrã, simulando um jogo de ténis. Isto deve ter sido o precursor das PlayStations, e nós estivemos lá!
Do jantar de que já não recordo a ementa nem o local, sobrou-nos um enorme melão! Alguém terá dito que ele estava muito rijo e que teria de ser amaciado. Para isso, o Rogério, que era aluno de Agronomia, como tal com ligações ao “ramo”, sugeriu que se realizasse uma espécie de jogo de râguebi em que a bola seria o dito cujo. Assim, aí pelas quatro da manhã, em plena praia de Buarcos, foram avistados seis marmanjos aos trambolhões e a atirar com um melão à cara uns dos outros. Quando nos pareceu que a “bola” já estaria mais ou menos amolecida, lá serviu de sobremesa.
Como a madrugada já despontava, havia que passar pelas brasas, e lá fomos até à tal barraquinha do Pereira. E digo “barraquinha” porque era isso mesmo, só lá deveriam caber 2 pessoas e à rasca! E digo “deveriam” porque acabaram por lá entrar cinco! Só o Pereira, que devido a ser o dono da mesma (noblesse oblige) e por ser o mais avantajado de todos, teve de dormir ao relento dentro do saco-cama.
Mal ou bem lá se descansaram umas horitas, e quando a manhã do dia seguinte já ia adiantada e muitas pessoas circulavam pelo calçadão de Buarcos, deu-se a alvorada. E como a barraca estava mesmo encostada ao paredão, qual não foi o espanto de algumas pessoas quando viram o Pereira a “despir” o saco-cama e a ficar só em cuecas!
Depois de um banho nas águas geladas da Figueira, para despertar dos excessos e da noite mal dormida, preparámo-nos para a longa caminhada até à “terra” do Quim, onde era dia de festa na aldeia. O Quim, esperto, foi de mota a abrir e a indicar o percurso, e nós desgraçadinhos lá fomos atrás dele estrada fora (creio que ainda palmilhámos uns bons quilómetros), tendo chegado à povoação era já noite serrada.
Fomos agradavelmente surpreendidos pela recepção à nossa chegada, especialmente por parte de uma jovem muito simpática e “algo boa”, à qual começámos a fazer “olhinhos”. Sol de pouca dura, porque logo a seguir foi-nos apresentada pelo Quim como sendo a sua cunhada! Enfim! Anos mais tarde voltaria a encontrá-la em casa do Quim, em Faro, e só posso dizer que a impressão inicial que nos tinha ficado da sua simpatia se manteve. Ela é a simpatia em pessoa.
Mas a festa estava animada, e proporcionou-nos um resto de noite muito agradável, tendo-nos depois sido cedido um local para pernoitarmos. No dia seguinte seria o regresso às nossas casas, levando na bagagem o sentimento de que tínhamos iniciado e tornado possível o slogan de que “só as montanhas jamais de encontram”.
E foi mais ou menos assim, tirando alguns pormenores a acontecimentos que a memória já não alberga, que se passou o nosso primeiro encontro em terras de Portugal. Seria o precursor de muitos mais que ao longo dos anos se vêm realizando e que têm feito manter acesa a chama da amizade e da camaradagem dos “velhinhos” do CCXI, e que permitiram também o conhecimento e o contacto com as famílias que entretanto fomos criando.
quarta-feira, 13 de julho de 2011
segunda-feira, 27 de junho de 2011
O ex-CCXI está vivo!
Este fim de semana foi particularmente quente, em todo o Portugal. Oliveira de Frades, aqueceu um pouco mais, graças ao Encontro anual dos Escuteiros do ex-CCXI.
Para além dos anfitriões: a família Pereira, o calor humano ficou a dever-se a João Ribeiro e esposa, José Barradas e esposa; José Braz, Manuel Ribeiro e respectivas esposas, Alfredo Daniel (Smith) e seus sobrinhos Patrícia e David, Fernando Bastos, José Dinis, José Guerra, Luís Bastos, Mário Russo, Nelson Mendonça, Nuno Santos e Rogério Andrade.
As actividades iniciaram-se na noite de sexta feira, pois a gastronomia de Lafões faz recordar a nossa Huíla. Contudo, o sábado proporciona a maior concentração dos amigos de infância/juventude que se reúnem na nossa sede no “Ultramar” e, por isso, nos esforçamos por cumprir um programa aliciante (para além dos pitéus).
Depois de apreciar a versão local do churrasco da Arimba, dirigimo-nos à Feira Medieval (cartaz anexo). Apesar da aprazibilidade do local – zona verde servida por um irmão do Mucufi – foi necessária alguma capacidade de desenrascanço para usufruir de uma sombra e ter pena de alguns protagonistas da Feira, cujas vestes expressavam bem a imagem da época, mas provocavam excesso de suor. E certamente, sede. Nós, mais desportivamente trajados, tivemos muita sede. Depois de fazer o câmbio dos euros pela moeda local, tivemos acesso a cerveja fresca servida em copos fabricados em material da região – argila negra? E a certa altura, o Rogério decidiu oferecer-nos vinho!!!!!!!! Apesar de fresco, as recusas foram várias. Ninguém queria correr o risco de “fazer misturas”. Não há provas de que o Rogério tenha deitado o vinho ao rio…
Para abrir o apetite, organizou-se um “torneio internacional” de jogo da MALHA!
Dado o valor dos contendores, foi necessário constituir uma equipa de juízes de prestígio internacional. (Não é conhecida a realização de qualquer jantar, fora das instalações do Encontro!)
A vitória foi atribuída a uma dupla muito conhecida desde os tempos da “RODA”:
Braz/Pereira.
O jantar foi, simultaneamente, um momento de trabalho. No seguimento das decisões tomadas o ano passado, continua-se a reunir o espólio do CCXI. O Barradas trouxe imenso material e muitas, muitas novidades para a maioria de nós. Por exemplo: quem sabia que o 1º programa radiofónico de escuteiros foi “Juventude em Foco”, no Rádio Clube da Huíla?
Creio que já era domingo, quando começámos a “lutar” com as imensas sobremesas, que iam sendo colocadas na mesa, enquanto os diversos oradores relatavam a história do movimento juvenil na ex-Sá da Bandeira, onde se incluía o Escutismo. Antes do almoço, a disciplina adquirida nas imediações da Sé Catedral, viabilizou uma reunião onde se fizeram projectos.
De imediato, todos nos devemos envolver na recolha de recordações das nossas actividades entre 1964/65 e 1975.
Todas as formas de contribuição são válidas. Admite-se que as TIC sejam a via privilegiada, mas ninguém deve alegar dificuldades nesta área ou questões de perfeccionismo para não colaborar: grão a grão, enche a galinha o papo. É ou não verdade?
E estejamos todos descansados, que de entre nós há quem cuide de dar ordem às mais desordenadas contribuições. VENHAM LÁ ESSAS HISTÓRIAS!
Por este andar, quem sabe se um dos próximos encontros não será no Lubango. Estejam alerta OLIVA e PERES!
Nota importante:despedimo-nos de Oliveira de Frades, visitando a campa do saudoso chefe Artur Pereira. Fundou o Agrupamento de Escuteiros de O. Frades, que completou nesta data o 10ºaniversário.
quinta-feira, 23 de junho de 2011
A mochila já está pronta
Amanhã, por esta hora já estaremos na estrada.
Como se constata, a dinâmica do blog é fraca ou nula.
Decidi oferecer uma PRENDA a quem - por aqui passasse:o POEMA que o VALÉRIO dedica a todos que estarão em Oliveira de Frades. E aos que - como ele - por razões ponderosas, não podem participar no "acampamento" deste ano
Queridos Irmãos Escutas
Ontem
foram curtas as horas
e hoje
longas não serão as horas
e amanhã
já as horas faltarão
para dizer-vos
oh! manhãs do meu suporte
como vos tenho no coração
como sois a sorte
de no desencontro
serem amarração.
Como se constata, a dinâmica do blog é fraca ou nula.
Decidi oferecer uma PRENDA a quem - por aqui passasse:o POEMA que o VALÉRIO dedica a todos que estarão em Oliveira de Frades. E aos que - como ele - por razões ponderosas, não podem participar no "acampamento" deste ano
Queridos Irmãos Escutas
Ontem
foram curtas as horas
e hoje
longas não serão as horas
e amanhã
já as horas faltarão
para dizer-vos
oh! manhãs do meu suporte
como vos tenho no coração
como sois a sorte
de no desencontro
serem amarração.
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
Atualidade da terra II
Apesar de muitos (a)pesares decidi criar um blogue para colecionar as notícias do LUBANGO ou de uma ou outra localidade da província da Huíla.
O objectivo era mais vasto: resumir as notícias encontradas.Não excluo a possibilidade de ir fazendo, mas até a própria recolha tem-me exigido mais do que esperava.
Peço desculpa pela (aparente ou real) preguiça. Mas é com gosto que vos ofereço o endereço:
http://cascatahuila.blogspot.com/
Nota: hão-de reparar na tentativa de me adaptar ao acordo ortográfico
Foto: J. Seixas
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