quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

BOAS FESTAS e FELIZ NATAL 2007


.
Meus queridos amigos escuteiros do CCXI
Estamos Juntos!
Acreditem que vale a pena o sacrifício e as comichões ter de vestir este encarnado (à benfas) para vos desejar umas BOAS FESTAS e um NATAL FELIZ em família e em PAZ com muitas ... muitas prendinhas pelo meio.
Agora já percebo porquê que o Pai Natal deve ser a pessoa mais infeliz do mundo, coitado.
Que o ano de 2008 seja um ano de mais felicidade e uma vida melhor para todos. Não deve ser difícil.
Uma canhota e um
SEMPRE ALERTA!!!

terça-feira, 18 de setembro de 2007


A seu tempo remodelarei esta página, terminando o caos de datas de aniversários.
Qualquer quadro resolve esse problema, desde que a rapaziada colabore no preenchimento das fichas que entregámos em CºBranco e enviaremos por email aos restantes.

Canhotas
Guerra


A redacção do "Hainoky" tem o prazer de informar que o nosso grande amigo Pe. António Guereñu faz anos amanhã (dia 22 de Setembro).


"Quem comeca continua,vamos la a anunciar a data de todos agora,e por atraso a do VALERIO.AFM. "
O Tanetas tem razão: o Valério fez anos ontem, dia 11 de Outubro

Parabéns SARA RUSSO: 21 de Outubro.

Mais um RUSSO está de parabéns: o MÁRIO. 1 de Novembro.

Alô pessoal: despertem! Este mês há muita farra:
hoje (9 Nov.) faz anos o FERNANDO PERES. Parabéns.

Há quem queira melhor, mas a homenagem do Hainoky é singela e tão atempada quanto possível. Os nossos PARABÉNS hoje (dia 13) vão para o TEIXEIRA HOMEM.

TAN! tan!tan! Hoje (27) a festa é a dobrar: fazem anos o TANETAS e o CARLOS COSTA.
Parabéns a ambos.

Já estamos em Dezembro. Dias 15 e 17 estão de PARABÉNS PIROLITO e o TIBI!

2 0 0 8
Deve estar a começar agora (16 de Janeiro - 20h) a festa do 51º aniversário do ZÉ DINIS.
PARABÉNS!

Completa hoje (19 de Fevereiro)50 anos o nosso companheiro NELSON Mendonça, mais conhecido por "O-Contra". PARABÉNS!

Hoje (22 de Fevereiro)o relógio do tempo marca mais um aninho para o Carlos Moura.
PARABÉNS!

A redacção do Hainoky estranhava a ausência de aniversariantes. Mas, hoje 17 de Março faz anos o Humberto Ramos e a 22 de Março faz 49 anos o ALFREDO Silva (irmão da Fatinha e do Zé). PARABÉNS!

E em Abril também há aniversariantes: o José BARRADAS está hoje (dia 12) de PARABÉNS.

Pessoal! Hoje (dia 20 de Abril) a festa é na Amadora: o Fernando SOUSA completa 56 anos. PARABÉNS!

O redactor deste espaço perdeu acesso à fonte de informação privilegiada para o manter actualizado.Pede desculpas e informa que se vai retirar para terras de Diogo Cão, por tempo curto.
Acredita que os seus companheiros Escutas vão festejar o seu 55º aniversário, no próximo dia 15 de Maio, bem como do seu "gémeo" Guilherme CAMPOS.

E vão ter oportunidade de endereçar os PARABÉNS ao Helder BRAZ no dia seguinte: 16 de MAIO.

Ainda a tempo:o Miguel Sá completou 58 cacimbos no passado dia 10 de Maio. ROGÉRIO: 3 de MaioPARABÉNS

Até ao Encontro em Oliveira de Frades. SEMPRE ALERTA!

Durante este interregno, a deslocação a Angola impossibilitou-me de acompanhar os aniversários e de comparecer no encontro de Oliveira de Frades.Mas partilhei bons momentos com o Tanetas.
OLIVA: 19 de Junho; PEREIRA: 30 de Junho. Hoje (13 JULHO) gostaria de estar nas Caldas para dar os parabéns à MADALENA (TH).
Estamos a fazê-lo aqui e no fio.
O BJEU= Fernando Bastos faz hoje (21 JULHO)anos. PARABÉNS

AGOSTO

Não sabemos se já começaram as Festas de Nª Srª do Monte, mas o 1º aniversariante do mês é o MÁRIO (Zézé?) PINTO, que talvez aproveite o feriado (dia 1) para beber umas Ngolas.PARABÉNS!

SETEMBRO

Hoje dia 6 (seis) faz anos o Zé Lano.PARABÉNS!

Hoje, dia 14, há festa em casa do Mário Russo. Faz anos a CAROLINA. PARABÉNS!

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

O ELEFANTE E O RINOCERONTE



Voltando à “antena”, vou hoje relatar um acontecimento que se passou na Reserva do Bikuar.
Embora seja um assunto que não esteja 100 % relacionado com o nosso Agrupamento, resolvi contá-lo porque a sua parte inicial aconteceu durante uma actividade nossa naquele parque.
Já não sei se foi durante algum acampamento ou uma simples visita que ali realizámos, mas penso que foi durante um bivaque de fim-de-semana que presenciámos esta cena: Tratou-se da recepção no Parque a um elefante bebé que, ou por se ter perdido ou por ter sido abandonado pela manada, foi aprisionado pelos guardas do Parque e trazido para as instalações do mesmo, onde havia alguns animais em cativeiro. Como não havia nenhum espaço disponível naquela altura, resolveram colocá-lo numa cerca onde se encontrava um rinoceronte já adulto. E presenciámos então as tentativas frustradas do elefante a tentar estabelecer relação com o dito rino. Só que este não estava para aí virado e de cada vez que o elefante se tentava aproximar, fugia para o canto mais afastado da cerca, não permitindo quaisquer veleidades de confraternização. E quando viemos embora esta situação ainda se mantinha.



Tempos mais tarde, estando eu a estudar em Nova Lisboa, e participando numa visita de estudo ao referido Parque do Bikuar, verifiquei que a cerca onde tínhamos presenciado a cena do elefante e do rinoceronte se encontrava vazia. Então abordei um guarda do parque e referindo-lhe a situação a que tinha assistido, perguntei-lhe o que tinha acontecido aos dois animais. E aqui está a beleza e ao mesmo tempo a tragédia da história: Embora inicialmente a relação entre os dois não tenha sido fácil, com o passar do tempo estabeleceu-se entre os dois uma forte relação de amizade e companheirismo, tornando-se os dois animais inseparáveis. Só que em determinada altura entenderam os guardas que era altura de devolver o elefante a uma manada, e soltaram-no. Não estavam era à espera que o rinoceronte, cheio de saudades do seu companheiro de cativeiro, resolvesse ir à sua procura. Conseguiu rebentar com a cerca e foi à procura do seu amigo, encontrando-o junto da sua nova família (manada). Só que esta não aceitou a presença do rinoceronte, que teimava em seguir a manada, e acabou por matá-lo.
Um fim triste para uma bela história de amizade entre dois seres que pouco tinham em comum, mas que se habituaram de tal maneira a uma vivência em comum, que já não conseguiam passar um sem o outro. Sem dúvida um belo exemplo de relacionamento entre dois animais irracionais que poderia servir de exemplo para muitos animais “racionais”.

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

O MORRO MALUCO

Continuando na senda das peripécias da ocupação do nosso período das férias grandes, vou hoje relembrar mais uma tentativa falhada.
(Bolas, tenho que me dedicar a escrever sobre coisas mais positivas, pois por este andar, quem entrar neste blog e não tiver pertencido ao CCXI, pode ficar com a sensação de que nós só nos metíamos em aventuras fadadas ao fracasso!)
Mas como esta também faz parte das nossas memórias e me veio à lembrança, então aqui vai.
Durante as nossas saídas e acampamentos estávamos de certo modo habituados a trepar por montes e vales, tipo subir ao Monte Liz, ou percorrer a serra da Chela desde a Sra. do Monte até ao Cristo-Rei. E pensávamos com isto que já éramos uns grandes alpinistas. E como só gostávamos de pensar em grande, lá veio a asneira: subir o Morro Maluco! Não há dúvida que escolhemos mesmo o local com o nome apropriado para o que pretendíamos levar a cabo!
Como bem se lembram, o Morro Maluco situava-se ali para os lados de Vila Arriaga, mais coisa menos coisa. E como nessa altura o P. António ainda se encontrava na missão da Cacanda, foi para lá que nos dirigimos à procura do apoio logístico e moral. Se a memória não me falha, o grupo de “alpinistas” era constituído por mim, pelo Rogério, pelo Victor e Fernando Daniel.
Quando confrontámos o António com a nossa pretensão, penso que ele nos terá dito qualquer coisa do género de que mais malucos do que o morro éramos nós! Que não fazíamos ideia do grau de dificuldade da subida das vertentes do morro, da aridez e do isolamento do local em que ele se encontrava inserido, e que para além disso não levávamos nenhum tipo de material, nem de roupa, nem de calçado adequados. Que raio de alpinistas éramos nós que nem uma simples corda tínhamos connosco!
Embora desiludidos com a falta de apoio e incentivo do António, não queríamos dar parte fraca e insistimos que queríamos ir mesmo assim.
Então o António, que embora também fizesse as suas loucuras de vez em quando, era bastante mais ajuizado do que nós, propôs levar-nos à base do morro para nós decidirmos no local se pretendíamos levar por diante aquela loucura. “Montados” no seu Land Rover aí vamos nós até ao Morro Maluco, que afinal ainda ficava bastante longe da Cacanda. Lá chegados e olhando para aquele “brutamorro”, caíram-nos os “coisos” ao chão! O morro era imenso! Do lugar onde parámos até à base propriamente dita, ainda eram uns Kms, e daí para cima era sempre a subir e de que maneira, com a parte final toda em rocha e quase a pique! Mas, para além disso o que mais nos impressionou foi a paisagem quase desértica, sem quaisquer vestígios de água e com quase nenhuma vegetação. E nós sem uma reserva de água adequada!
Está bem de ver que foi o fim do nosso empreendimento, e convencidos e vencidos lá regressámos à Cacanda, de orelha murcha e acho que com cara de parvos!
Penso, já não tenho a certeza, que o António para nos levantar o moral nos levou para o rio da Cacanda à pesca de lagostins, que depois foram degustados na missão das madres espanholas (bascas, pois quando resolviam falar nessa língua não entendíamos peva).
E pronto. Após uma breve estadia na missão, regressámos a Sá da Bandeira com mais uma história para contar sobre uma aventura que não chegou a acontecer.

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

O NOSSO PROGRAMA DE RÁDIO

Inventivos e insatisfeitos por natureza, não podíamos estar parados por muito tempo.
Corria, salvo erro, o ano de 1971 e desta vez a ideia era pôr no ar um programa de rádio realizado pelos escuteiros do CCXI!
Como eu, o Valério e o Guerra já possuíamos algum “traquejo jornalístico (?)” adquirido através do jornal “O Padrão”, órgão informativo dos alunos do Liceu Diogo Cão, no qual fazíamos na altura parte do corpo redactorial, resolvemos avançar.
Como no caso da “pintura” do Cristo-Rei, já aqui relatado, tínhamos que ter o aval de alguém responsável, neste caso do nosso Chefe do Agrupamento. Desta vez não tivemos uma resposta idêntica à do Eng. Sardinha, que nos “tinha mandado pintar a nossa sede”. O Chefe Ribeiro concordou de imediato com a iniciativa, apenas nos impondo como condição prévia que lhe apresentássemos matéria para um mínimo de três meses de programa.
Assim fizemos e após longas sessões de trabalho, lá apresentámos o que nos tinha sido imposto.
De seguida dirigimo-nos à Rádio Comercial de Angola, na altura dirigida pelo senhor Ivo….. ( não me lembro do resto do nome), que nos recebeu da melhor maneira possível e nos indicou logo o técnico de sonoplastia que iria trabalhar connosco na elaboração do programa. Pessoa impecável e cheio de paciência que nos aturou ao longo das sessões de gravação do programa, que se intitulava “ALERTA 71” (se não me enganei no ano). Pena foi que, por imperativos da grelha de programas da RCA, o programa não passasse em horário nobre, sendo emitido semanalmente às duas da tarde. Mesmo assim tivemos um bom feedback e havia muita gente, não só escuteiros e familiares, que o acompanhavam e nos falavam dele.
Tratou-se de um programa polivalente em que não só abordávamos temas de matriz escutista, mas também notícias de âmbito geral, nomeadamente sobre desporto (a Fórmula 1 tinha lugar de destaque e era coordenada pelo Bjeu, o expert na matéria).
Lembro-me por exemplo que emitimos em episódios a vida do nosso fundador Baden Powell, para os quais nos baseámos num magnífico livro de banda desenhada sobre a sua vida, que era pertença do Ch. Ribeiro. Será que ainda existe essa revista, Ch. Ribeiro?
De realçar o “profissionalismo” que empregámos na realização do programa. No dia anterior à gravação do programa, juntávamo-nos na nossa sede e com a ajuda dos “técnicos de som” Sousa e Victor Daniel e dos seus gira-discos e gravadores, fazíamos a gravação prévia de todos os artigos, músicas e os respectivos separadores e slogans. Tudo cronometrado para não excedermos o tempo do programa que era de trinta minutos, mais coisa menos coisa.
Para a posteridade aqui fica um dos slogans que utilizávamos: “As nossas reacções são contrárias às logicamente imperfeitas”. Coisas!
Como já solicitei em outro artigo, peço a colaboração dos intervenientes nesta aventura para mais achegas e recordações sobre este tema.

A "PINTURA" DO CRISTO-REI

Aproveitando enquanto a verve está a dar, vou hoje relembrar mais um episódio dos muitos que poderão contribuir para a elaboração do nosso livro de memórias.
Trata-se da muito bem intencionada tentativa de pintar o muro que rodeia o monumento ao Cristo-Rei.
Por altura das nossas férias grandes, nem sempre havia muito em que nos entretermos, se excluirmos os normais acampamentos, os campeonatos de ping-pong e de matraquilhos e os lanches na Roda, de que já falei. Os três meses de férias chegavam e sobejavam para isto e para muito mais, e então havia que dar corda à imaginação e púnhamo-nos a inventar e a tentar encontrar algo mais para nos mantermos entretidos, para não corrermos o risco de cairmos no marasmo e na pasmaceira.
Neste caso se bem o idealizámos melhor o pusemos (tentámos!) em prática.
Já há algum tempo que se comentava entre nós que era uma pena que um monumento tão bonito e emblemático como o nosso Cristo-Rei, nunca tivesse sido concluído, mormente no que dizia respeito à pintura do muro em forma de coroa que o circundava, assim como o próprio pedestal em que aquele assentava.
E foi esta a deixa para tentarmos uma ocupação extra.
Havia que pintar o Cristo-Rei!
Quanto à tinta não deveria haver problemas, pois bastaria fazer uma angariação na cidade junto dos comerciantes do ramo e de certeza que esse problema seria ultrapassado.
Faltava conseguir a autorização da entidade responsável pelo monumento. Soubemos que a pessoa a contactar era o Sr. Eng. Sardinha, conceituado técnico da nossa urbe, ecom muitos projectos e obras por ele assinados. Era conhecido por não poupar nos materiais, de tal modo que obra sua não “arriava” de certeza. É sua a frase: “gema o dono mas não gema a obra!”
E lá fomos nós, uma delegação de 3 ou 4 escuteiros, tentar chegar à fala com o referido senhor. Encontrámo-lo onde era seu costume parar, na Cervejaria Tirol, que era praticamente o seu “local de trabalho”. Após nos termos apresentado e identificado, explanámos as nossas intenções e pedimos que nos fosse dada autorização para avançarmos com as “obras”. O Senhor, impávido e sereno sentado na sua cadeira, enquanto nós permanecíamos em pé, olhou para nós de alto a baixo e disse: “Vão mas é pintar a vossa sede!”. Assim mesmo, com direito a negrito e tudo!
Ora está bem de ver a cachola com que todos ficámos e o ar de parvos com que dali saímos, com o rabo entre as pernas.
E foi assim gorada a hipótese de prestarmos um serviço à comunidade, ao mesmo tempo que preencheríamos mais um pouco do nosso tempo. Como isto não foi possível, a solução que encontrámos foi passar as semanas seguintes a dizer “cobras e lagartos” do Eng. Sardinha, que ficou para sempre como a espinha (de sardinha) enterrada nas nossas gargantas.
Ironicamente, no presente, olhando para fotos actuais do Cristo-Rei, verifico que este se encontra pintado! Será que depois de nós, alguém conseguiu “dar a volta” ao Eng. Sardinha? Ou será que, após a Independência algum escuteiro que por lá tenha ficado achou por bem que o dito engenheiro não se haveria de ficar a rir e resolveu meter mãos à obra?
Oh! Peres, será que não tens nada a ver com isso?

terça-feira, 11 de setembro de 2007

CONTRIBUIÇÃO PARA O LIVRO ... "CINZENTO"


Vou hoje discorrer sobre um evento mui delicado e que, a fazer parte do nosso espólio de antiguidades, terá que ser incluído no Livro, não direi Negro, mas Cinzento do CCXI.
Como de certeza alguns de vós já terão suspeitado, trata-se do célebre assalto ao Salão dos Cursistas de Sá da Bandeira.
Independentemente de se ter tratado de um acto condenável e irreflectido, só desculpável atendendo à “tenra idade” e ao “fogo na guelra” dos intervenientes, convém aqui referir que o acto foi despoletado por nos sentirmos injustiçados pela atitude que tomou a direcção dos Cursistas.
Senão, vejamos.
Ia decorrer no salão dos Cursistas, situado nas traseiras da nossa sede, durante o fim-de-semana, mais um Curso de Cristandade e, para o efeito, foi pedida a colaboração dos escuteiros para a montagem do equipamento (mesas, cadeiras, etc.), o que foi feito de pleno agrado por todos nós, e onde despendemos preciosas horas do nosso tempo de rapazes, que poderiam ter sido aproveitadas em algo de mais profícuo para os nossos interesses. (tipo jogos de ping-pong ou lanches na Roda).
Decorrido o Curso e na tarde do encerramento, houve um lanche servido no dito salão destinado aos intervenientes e não só. E aqui começou a “revolta”! Não que estivéssemos à espera de ser convidados, pois não éramos parte integrante daquele evento, mas achámos que no fim, e atendendo ao esforço que tínhamos dispendido e às sobras que sabíamos terem ficado no fim do lanche, não teria caído o Carmo e a Trindade se tivéssemos sido contemplados com alguma coisita.
Isto passou-se no Sábado. No Domingo de tarde, como era hábito, fomos aparecendo pela nossa Sede e, aos poucos, fomos “cozinhando” a nossa “vingança”. Alguém se lembrou, e aqui não cito nomes, por causa do segredo de justiça (espero que não haja fugas de informação), que a sede das Guias de Portugal, paredes meias com o salão dos Cursistas, dava acesso a este, pois o muro de separação não chegava ao tecto. E se melhor o pensámos melhor e mais depressa o fizemos: consegue-se entrar na sede das Guias, um elemento salta o muro, arrecada as provisões e vai-as passando cá para fora, onde se encontrava o resto do pessoal a recebê-las. Tratou-se, se a memória não me falha e o PDI não me afecta, de uma garrafa de Whisky, de várias de Coca-colas e de alguns pacotes de bolachas. (coisa de pouca monta como se vê)
Já não me recordo se “demos cabo” do roubo antes ou depois da sessão da tarde de cinema do Odeon. Do que me lembro é que no intervalo da matiné, fomos alertados por um escuteiro, não interveniente na acção, de que estávamos f…, pois o roubo já tinha sido descoberto! O serviço de intendência dos Cursistas devia estar bem organizado e actualizado para ter dado tão depressa pelo desaparecimento de meia dúzia de garrafitas.
E pronto! Penso que já ninguém conseguiu ver em condições o resto do filme, que se era de comédia passou a terror, de acordo com a nossa disposição e com a expectativa dos que nos aguardava. E a expectativa não saiu gorada e traduziu-se em meio ano de Sede fechada, sem direito a recurso nem suspensão da pena.
Pena pesada, pois estávamos em período das Férias Grandes e, sem a nossa sede, local dos nossos convívios e sempre o ponto de partida para as nossas “galdérices”, ficámos um pouco à deriva e sem o nosso ponto de referência.
E é destes acontecimentos, uns bons e outros nem tanto, que se faz a história do CCXI. Foi decidido no último Encontro, em Oliveira de Frades, traze-los à lembrança para que o tempo e a distância não os apague irremediavelmente da nossa memória.
Sobre este acontecimento era bom que mais alguns dos intervenientes dessem a sua achega, pois eu já não recordo todos os pormenores.

B’jocas.


P.S. - Como prometi no comentário que fiz no "ENTENDAM-SE", aqui está a foto tirada na VALA, durante a corrida de barcos.

Fiquico, não sei como colocá-la no sítio certo. Se quizeres e puderes transfere-a para o "Entendam-se".

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

ENTENDAM-SE ...

Tanetas disse...
(...) o acampamento ficava a alguns km da Vila Arriga e a menos da Missao de Padres do Antonio. Aí nadámos na Vala e na represa de agua,tb se comeu pes de Ra a Antonio.
Mário Pinto disse...
(...) lembro-me pefeitamente desse acampamento proximo de Vila Arriaga. Lembro-me das idas em estafeta até Vila Arriaga buscar o pão, de uma ou outra noite de chuva que entrava agua na tenda por tudo o que era canto. Tinha eu 11 anos foi em 1967 se nao estou em erro e no mes de Março,
Luis Bastos disse...
(...) Tanetas, Acho que estás altamente afectado pelo dito cujo PDI. Este acampamento até pode ter sido em Vila Arriaga (não me lembro), mas a ser assim, de certeza que aí não houve banhos na vala, porque esta era no Hainoky, na quinta do pai do Noronha.
Quanto a rãs, só me lembro de as ter comido no acampamento do Tchionguelo.
Ora bem, sobre essas questões de PDI, se há quem esteja desde já perdoado e tem obrigação de ser bem compreendido neste aspecto por todos vós, SOU EU, que desde cedo assumi, sem complexos, esse caquéctico e horrendo emplasto que se cola a nós a partir dos "entas"
Posto isto, e porque não estou em condições de entrar nessa discussão "tête-à-tête", limito-me a dar as achegas que ... tenho mais à mão. Vejamos então este banho, que não sei se é na "vala" ou não, onde o "irrequieto" Smith parece querer ser o primeiro a ficar na fotografia, o nosso Tanetas Mendonça procura espaço para a fotografia, o meu irmão Zé, parece estar a lutar ao fundo com a corrente de água, e ... finalmente, até porque os últimos são normalmente os primeiros ... ehehehehe ... no meio do tanque estou EU, "com tranquilidade" a olhar para a barriga daquele que penso ser o Padre António que se encontra à esquerda, em primeiríssimo plano da foto.

E os outros? Ahhhhhh .... queriam saber mas, não vos digo

Para aumentar a foto, cliquem nela

Canhotas e ... pensem, rapazes pensem!

sexta-feira, 7 de setembro de 2007

ACAMPAMENTOS EM ANGOLA


Uma vez mais, não me lembro bem onde foi este acampamento.
Como não podia deixar de ser o Valério sempre em grande forma a tratar da comida.
Ou me engano muito ou, para variar, a hora decente de almoçar já devia estar distante.
A silhueta que se vê à sua frente é a do Teixeira Homem, eu portanto, e atrás do Valério está um "kandengue" que não reconheço. Alguém virá certamente aqui para fazer a correcção devida.
Estas fotografias de acampamentos em África, em pleno "mato", distantes da "civilização" e entregues a nós próprios, são uma miragem para esta juventude que vive um tempo de riscos e perigos acrescidos que na altura não havia.
Fomos de facto bafejados pela sorte, uns privilegiados no aproveitamento das oportunidade que nos passaram à frente e, felizmente, soubemos aproveitar.
Uma canhota para todos.

terça-feira, 31 de julho de 2007

PASSATEMPOS (do tempo) DA NOSSA JUVENTUDE

Depois de uma caminhada - já não estou para correrias - pela zona arborizada do Parque das Nações, fui para dentro do carro descansar à sombra.
Que vejo eu?
Um casal de jovens em plena rotunda, em poses que mentes perversas poderiam considerar exibicionistas. Antes de entrar em pormenores quero explicar, a quem não conhece, que nesta zona ribeirinha exibem-se vaidades (bicicletas, equipamentos, corpos elegantes...) e mazelas (efeitos da boa alimentação mediterrânica e do PDI). De vez em quando encontra-se um ou outro praticante de yoga, em meditação, ou grupos de jovens a disputar uma partida de futebol, nos magníficos relvados - passe a publicidade.
Pois este casalinho (Namorados? Irmãos) certamente, amigos da prática do mesmo desporto, aproveitou a aprazível sombra, oferecida por frondosas árvores que preenchem quase toda a rotunda, para andarem à tareia! Não sei que luta era aquela, mas o exercício constava única e simplesmente de a moça tentar acertar na cara do rapaz, de mão aberta, e ele defender-se, acertando-lhe também de mão aberta nos pulsos. Escusado será dizer que, a certa altura, a moça decidiu colocar a protecção nos braços. Estive ali, a vê-los, mais de meia hora. Discretamente, mas a lembrar-me dos meus tempos...na sede do CCXI.
A certa altura, do longo período das férias grandes, cansados de jogar aos matraquilhos ou ping-pong decidimos organizar sessões de boxe. O ringue era apertado, entre a mesa e o jornal de parede. As regras condiziam com o equipamento: só se podia acertar na parte alta do tronco E...aí vem o melhor: as luvas!
Não faço ideia por que razão existia na sede um par de joelheiras e outro de cotoveleiras de guarda-redes de futebol. Ora, uma joelheira para a mão direita - a mais forte, por regra - e uma cotoveleira para a esquerda. Já não me lembro se havia árbitro, mas todos os assistentes se tornavam, rotativamente, praticantes.
Não me lembro de alguém se ter ferido ou zangado com o opositor. E assim se passava o tempo, nos bons anos 60: sem playstations!

domingo, 29 de julho de 2007

A VERDADE SOBRE...


… o incidente da viagem de bicicleta entre o Lubango e Moçâmedes

Há cerca de 1 ano estávamos a descer a Serra da Leba, cuja estrada era na altura a melhor de Angola, uma verdadeira pista não fosse o risco de aparecerem animais a atravessá-la.

O Hélder Braz decidiu contar a aventura da rapaziada do CCXI e em tom trágico-cómico pôs enfâse no meu desfalecimento. Tentámos reconhecer as pontes onde almoçámos no 2º dia de viagem e a que me abrigou. Parecem ser, agora, em mais quantidade mas iguais em quantidade de água.

Para quem não sabe ou não se lembra:

Descemos a Serra da Leba, quando a estrada ainda estava em construção. Não foram raras as vezes em que atravessámos o entulho com as bicicletas às costas. Para aumentar a adrenalina caiu uma carga de água, exactamente nessa altura. Tentámos defender-nos com umas capas de plástico transparente, mas não resultou.

Dormimos numa fazenda na Tampa, sopé da serra. E partimos cedo, pela manhã. Depois de alguns quilómetros percorridos, almoçámos debaixo de uma determinada ponte. Só que, apesar do sol, a ameaça de chuva (pelo menos aos olhos do Pe. António) crescia. Ficou decidido partir, apesar da brasa. Eu, que já apresentava sinais do que vou explicar mais adiante, recebi ordens de abrir o caminho. Não sei quantos kms fiz, sei que, assistido pelo carro-vassoura, fui descansar, melhor respirar para baixo da ponte. Quando a caravana chegou ao pé de mim, eu e a bicicleta fomos para o Caraculo na R4 do Chefe Celestino. O Pe. António não me perdoava o facto de eu me ter baldado à prova de ciclista exigida a todos os participantes. Mas…a verdade é…que não à prova de ciclista que “resista” ao problema que me assolou e que, ainda hoje, sobrevive apesar de uma cirurgia – desta vez, feita por um otorrinolaringologista e não pelo Dr. Farrica, que me operou aos 6 ou 7 anos. Face à carga de água que apanhei, o meu nariz entupiu, qual carburador!

Não era um problema de pernas ou de caixa. O ar quente só entrava pela boca e secava-ma com rapidez. Portanto, o aparelho respiratório apresentava deficiências, talvez superáveis com um tempo mais ameno. Esperá-lo no deserto é … milagre. Por isso, fui-me deitar mais cedo a respirar o cheiro das ovelhas caracul, algo muito célebre na época!

sexta-feira, 27 de julho de 2007

APRUMADOS!


Esta é uma das poucas fotos que ainda tenho da nossa patrulha Pantera. Penso que me foi oferecida pelo nosso querido amigo Valério que deve andar cheio de trabalho mas, tenho a certeza, quando aparecer, vai ser em grande. E a rimar!
Segundo o Guerra, a foto é da patrulha que o Agrupamento CCXI levou ao acampamento da Huíla, que era para ser Jamboree e acabou por só ter patrulhas de Angola e Moçambique. Mas é possível ver-se o quanto eles são garbosos (da esquerda para a direita):
O grande explorador e sempre destemido "Bjeu"; o permanente aventureiro Guerra (aqui com 2 varas na mão - porque será?); o terceiro, é o Ernesto e, segundo o nosso amigo Guerra, ninguém sabe onde pára esta alminha. Dão-se alvissaras ... digo eu; segue-se o insubstituível "Smith" pendurado nas suas sempre "elegantérrimas" pernas; depois, ... bom ... depois ... pode-se ver o elemento com mais juízo naquela patrulha e que punha ordem em tudo ... o Teixeira Homem, eu, pois claro; ainda é possível ver o Bastos sempre muito compenetrado dos seus deveres e obrigações. Às vezes, coitado, até se esquecia dos seus direitos.
Bons tempos, boa vida, boa gente.
Uma canhota e ... Sempre Alerta.

O APERTO DE MÃO COM A "CANHOTA"

Durante o Verão de 1946, um jovem da África Ocidental (actual Namíbia) chamado Djabonar veio a Gilwell-Park, ao Campo Escola Internacional. Esperava ele vir a ser, mais tarde, Comissário Adjunto da Costa do Ouro.
Quando o Chefe do Campo falava acerca da maneira de se cumprimentar com a mão esquerda, Djabonar contou-lhe como, aquando da queda de Kumassi, capital de Prempeh, rei do povo Ashanti e seu avô, um dos chefes veio ao encontro de Baden-Powell e estendeu-lhe a mão esquerda. B.P. apresentou-lhe a mão direita, mas o chefe disse:
-"Não! No meu país, ao mais bravo entre os bravos, cumprimenta-se com a mão
esquerda".
Entre as numerosas explicações do aperto da mão esquerda dos Escuteiros, não há dúvida de que esta narração seja a da sua origem.Quando da minha estadia em África, em Fevereiro/Março de 1947, encontrei-me com Prempeh II, que havia sucedido a seu tio na qualidade de rei dos Ashantis. Ele próprio havia sido Escuteiro e é actualmente Comissário Honorário.Perguntei-lhe a origem deste cumprimento que os seus compatriotas trocavam com a mão esquerda e relatei-lhe a história que conhecia.
Ele surprendeu-se que um Europeu a conhecesse e explicou-me que isso era um sinal secreto duma Ordem de Nobreza de raça entre os Ashantis, sendo os seus superiores os mais corajosos e os mais dignos.

Mas este sinal não é limitado aos indígenas Ashantis, porque eu observei este costume, denominado «Owor Ogum». «Owor Ogun» é o deus dos guerreiros e dos caçadores, e, não há muito tempo, quando o Sr. Blair, Administrador Territorial em Ibadam, regressava duma caçada ao leopardo, encontrou um velho caçador que o saudou dizendo «Owor Ogun» e apresentando-lhe a mão esquerda, querendo significar, desse modo, que o Sr. Blair era um caçador de valor e digno de tomar lugar entre os grandes caçadores.

Em Ife, também o cumprimento com a mão esquerda é dado pelo «Oni» - Chefe Supremo - aos seus sub-Chefes.Há provavelmente muitos outros exemplos deste costume entre os nativos da África Ocidental, mas é curioso que, se para os maometanos a mão esquerda é impura, ela é, em todas as tribos da África Ocidental, um sinal de honra entre os homens de honra, facto que não foi conhecido senão muitos anos mais tarde e depois duma guerra em que, por toda a parte, os Escuteiros se revelaram «os mais bravos entre os bravos» e dignos de figurar entre os homens de honra de todos os países.

in Flor de Lis, Nov. 1992

segunda-feira, 16 de julho de 2007

PARA OS PATA -TENRAS ...

30 dicas úteis para acender uma fogueira

1. Parte os ramos em bocados mais pequenos.
2. Com uma faca-de-mato lasca um ramo para obter acendalhas.
3. Coloca um penso-rápido no polegar direito.
4. Corta os troncos em bocados com menos de 50 cm de comprimento.
5. Desinfecta a ferida do pé esquerdo e coloca-lhe um penso.
6. Com as acendalhas obtidas no ponto 2, faz uma estrutura em pirâmide.
7. Por cima da pirâmide de acendalhas, coloca uma segunda pirâmide com os ramos partidos obtidos no ponto 1.
8. Volta a fazer a pirâmide que entretanto desabou.
9. Acende um fósforo.
10. Acende outro fósforo.
11. Evita dizer obscenidades: o Escuta é puro nos pensamentos, nas palavras e nas acções.
12. Acende mais outro fósforo, protegendo-o da brisa que sopra suavemente.
13. Aproxima o fósforo da pirâmide de acendalhas, incendiando-as.
14. Sorri de felicidade.
15. Com suavidade, sopra para a base da pirâmide, para dar mais força ao fogo.
16. Aplica pomada para queimaduras na ponta do nariz.
17. Sopra mais um bocado, mantendo uma distância de segurança entre o nariz e o fogo.
18. Suspira de alívio, enquanto as chamas se propagam.
19. Coloca mais ramos, um pouco mais grossos, em cima da pirâmide.
20. Tenta remediar o desabamento total da pirâmide que provocaste no ponto 19.
21. Agora que descobriste que se acabaram os ramos de dimensão média e que o fogo ainda não arde com segurança, vai ao mato procurar mais ramos.
22. Regressa em passo de corrida, pois já te afastaste da fogueira há tempo demais e entretanto começou a chuviscar.
23. Resmunga baixinho, perante o fogo apagado.
24. Repete os passos todos a partir do 9º, enquanto despejas discretamente para as acendalhas metade da garrafinha de álcool etílico que trouxeste para assar uma chouriça na tenda às escondidas do chefe.
25. Aplica pomada para queimaduras na mão esquerda.
26. Muda-te para o outro lado da fogueira, para fugir ao fumo.
27. Volta para onde estavas.
28. Volta a mudar de posição.
29. Resigna-te com a atracção irresistível que o fumo parece ter por ti.
30. Coloca na fogueira os troncos mais grossos e refugia-te na tenda para escapar à chuva forte que entretanto começou a cair, estragando os planos para o Fogo de Conselho

DO NOSSO CANCIONEIRO ... (3)

PARA MIM ÉS BOM COMPANHEIRO

Para mim és bom companheiro!
Para mim és bom companheiro!
Para mim és bom companheiro!
Não há ninguém melhor...

Não há ninguém melhor...
Não há ninguém melhor...

Para mim és bom companheiro!
Para mim és bom companheiro!
Para mim és bom companheiro!
Não há ninguém melhor...


***

IVA ........................... PÉ DIREITO FRENTE
NOV .......................................... PÉS JUNTOS
PICOLO ............... PÉ DIREITO P/DIREITA
COSSACO ................................. PÉS JUNTOS
BAILANDO .......... PÉ ESQUERDO FRENTE
NA ESTEPE ............................. PÉS JUNTOS
BATENDO .. PÉ ESQUERDO P/ESQUERDA
LO SACO ....................................PÉS JUNTOS

(repetir acelerando ritmo)

****

MARIANA MEU AMOR
VAMOS EMBORA
ESTÁ NA HORA... ESTÁ NA HORA....
TIRA A CHAVE DO BAÚ
PÕE NO ARMÁRIO
E O GATO NA GAIOLA DO CANÁRIO
(TCHI TCHUAU.... TCHI TCHUAU)

(abanando no final partes do corpo até ter corpo todo em movimento)

ENTÃO?

.
Está tudo em férias?
.

sexta-feira, 13 de julho de 2007

DO NOSSO CANCIONEIRO (3) ...

.
LÁ BELLA POLENTA

Quando si pianta la bella polenta - lá
Bella polenta si planta - cosi -
Si pianta - cosi -
Ai - ai - ai - bella polenta - cosi
Kçá - kçá - pum - kçá - kçá - pum - kçá - kçá - pum

Quando si cresce...
Quando si flora...
Quando si tralha...
Quando si trilha...
Quando si coze...
Quando si manja...
Quando si gusta...
Bella polenta cosi
***
FERNANDO SÉTIMO

Quando Fernando sétimo usava palitó
Quando Fernando sétimo usava palitó
Quando Fernando sétimo usava palitó
Palitó
Usava palitó

(a) (e) (i) (o) (u)
***
CANÇÃO DO ADEUS

Chegou a hora do adeus
Irmãos vamos partir
No abraço dado em Deus
Irmãos vamo-nos despedir

A Deus que fez a bela amizade
Nós vamos pedir
Nos guarde em unidade
E que nos torne a reunir

Adeus irmãos tenhamos fé
No nosso belo ideal
Por nós será melhor
A juventude em Portugal

.

terça-feira, 10 de julho de 2007

DO NOSSO CANCIONEIROS (2) ...


HINO DO FOGO

Ao redor da fogueira, vimos ouvir os conselhos
Que nos dão os nossos chefes, nossos irmãos mais velhos.

O luz beleza, clara certeza, rumo do nosso mar.
Bendita seja a luz benfazeja, a tua chama no lar.

Alumia e aquece ... o fogo tem graça e cor.
Ritmo da vida que cresce, símbolo de paz e de amor.

Sobe do lume a chama, pregão de luz e pureza...
Sejam assim nossas almas, de escutas bons de certeza.

***

HINO DA PROMESSA

Minha promessa atende/meus Deus, Deus meu
E sobre mim estende/o manto teu.

Eu te amo e quero amar/cada vez mais
Não deixes de escutar/Senhor meus ais.

Juro seguir teus passos,/como cristão
E depor em teus braços/meu coração.

Defende-me do mal/Jesus meu Rei,
Que em prol de Portugal/batalharei

Minha alma toda cega/de fé e de amor,
Hoje e sempre se entrega/a Voz, Senhor.

***

FLOR DA FRAGÂNCIA

Somos a flor da fragrância
Que se difunde à distância
Pulsa-nos dentro do peito
Um coração que anda a feito.
Aos heróicos sacrifícios

De vencer paixões e vícios
E na mais renhida peleja
Pela pátria e pela Igreja

Nos combates da virtude
Conquistamos a saúde
E ganhamos cada dia
O doce pão da alegria.

Queremos a alma no olhar
Limpidamente a brilhar
Encantadora a sorrir
Bela aurora do provir


A MADRE FURTADO, OU COMO ENTREI PARA O ESCUTISMO

Corria para aí o ano de 1964, mais coisa menos coisa, que nisto das datas já se nota uma certa influência do PDI, concluída a minha Comunhão Solene, já não tinha de frequentar as aulas de catequese, pelo que depois da missa dominical não havia assim muito em que entreter o tempo. Por isso era ir assistir à missa com os meus pais e, acabada esta, e após os mais velhos da família Bastos, que normalmente se encontravam no adro da Sé, terem posto a conversa em dia, regressava-se a casa.
Eis senão quando, um certo Domingo após a dita missa, e quando já me preparava para zarpar para o Bairro do Benfica onde então morava, se acerca de mim uma madre muito pequenina saltitando no seu passo curtinho. E a conversa que se seguiu foi mais ou menos assim:

- Bom dia menino! Bom dia madre! Então o menino não vai à catequese? Não madre, já não tenho catequese porque acabei de fazer a Comunhão Solene. Então agora não tem nada que fazer depois da missa, pois não? Não senhora! E o menino não quer entrar para os Escuteiros? Oh madre, o que é isso dos Escuteiros, nunca ouvi falar! Então venha comigo que vai ver que fica a gostar! E nunca mais de lá saí!
E assim fui "agarrado"! Está-se mesmo a ver quem era a dita madre. A arregimentadora oficial de putos para o Escutismo, a MADRE FURTADO! E digo isto porque não foi só a mim que ela convenceu. Acho mesmo que a maior parte dos que entraram naquela altura e que viriam a formar a Patrulha Veado, foram "contratados" por ela. E mesmo os da primeira Patrulha, a Lobo.
Só que fomos de certa maneira induzidos em erro. É que pensávamos que se tinha acabado a "seca" da catequese, mas não havia Domingo nenhum em que, antes das reuniões de Patrulha, a madre Furtado não nos desse a nossa "horinha" de catecismo. Mas do mal o menos, sempre era preferível aturá-la a ela que ao Padre Geraldes e aos seus puxões de orelhas e carolos.
Mas agora e falando um pouco mais a sério, acho que o Agrupamento CCXI do Corpo Nacional de Escutas de Sá da Bandeira muito deve a esta Senhora, pois sem ela muitos de nós possivelmente teríamos passado ao lado desta magnífica vivência que foi e continua a ser a nossa passagem pelo Escutismo. Era a pessoa mais bondosa e afável que se possa imaginar e que aturava as nossas traquinices sempre com um sorriso nos lábios. Pena foi que depois de algum tempo, certamente devido aos seus afazeres como madre no Colégio Paula Frassinetti, nos tenha deixado e só os mais velhos se lembrem dela e tenham tido este contacto magnífico com esta excelente Senhora.
Aqui lhe deixo um BRAVO, BRAVÍSSIMO!
Infelizmente não possuo nenhuma foto em que ela esteja presente, para poder colocá-la aqui. Daqui apelo ao Ch. Ribeiro e ao Barradas, os nossos mais "velhinhos", para que, caso possuam alguma, a façam chegar ao nosso blog, pois sendo função deste a edição das nossas memórias, acho que seria de inteira justiça que a Madre Furtado aqui estivesse presente.

A HISTÓRIA DA CANÇÃO "GING GANG GOOLIE"

.

A história

Ging Gang Goolie é uma canção conhecida e cantada em todo o mundo, que foi inventada por B.P. por ocasião do primeiro Jamboree Mundial. Esta, foi inventada para que todos pudessem cantá-la, daí não ser escrita em nenhuma língua, o que a torna bastante divertida.
A história por trás desta canção foi criada mais tarde...
Numa escura e longínqua selva Africana existe uma lenda que conta a história do "Fantasma do Grande Elefante Cinzento". Todos os anos após a época das grandes chuvas, o fantasma do elefante surgia da bruma pela madrugada e vagueava pela selva. Quando chegava a uma aldeia parava, levantava a tromba e cheirava... "func"! Depois decidia se atravessava a aldeia ou se a contornava. E, se ele atravessasse a aldeia, significava que o ano ia ser mau, haveria fome, doenças e as colheitas seriam péssimas devido à seca, pestes ou quaisquer outras desgraças; mas se pelo contrário ele contorna-se a aldeia, significava que o ano seria próspero.
A aldeia de Wat-Cha tinha sido atravessada pelo fantasma durante três anos consecutivos e as coisas começavam a ficar realmente más para os habitantes. O chefe da aldeia, Ging-Gang, e o feiticeiro, Sheyla, estavam bastante preocupados, uma vez que o dia do elefante estava de novo a aproximar-se. Juntos decidiram que era preciso fazer alguma coisa para que o fantasma não voltasse a atravessar a aldeia.
Os guerreiros da aldeia, que eram homens grandes como hipopótamos rechonchudos, usavam um escudo e uma lança e decidiram que se iriam colocar no caminho do elefante para o assustarem, fazendo barulho com as suas lanças e escudos. Por sua vez, os discípulos de Sheyla iriam fazer magia para afastar o elefante agitando os seus bastões mágicos. Estes bastões tinham pendurados diversos enfeites e ao abaná-los faziam barulho... shalliwalli, shalliwalli, shalliwalli!
Finalmente o dia da visita do elefante cinzento chegou! Muito cedo, os habitantes levantaram-se e reuniram-se à porta da aldeia. De um lado estava Ging-Gang e os seus guerreiros, do outro estava Sheyla e os seus discípulos. Enquanto esperavam a chegada do fantasma, os guerreiros começaram a cantar baixinho os feitos heróicos do seu chefe... Ging gang goolie, goolie, goolie, goolie, watcha, Ging gang, goo, Ging Gang goo... Os discípulos de Sheyla não quiseram ficar para trás e começaram também a cantar... Heyla, Heyla Sheyla, Heyla sheyla Heyla ho, Heyla, Heyla sheyla, Heyla sheyla Heyla ho... e ao mesmo tempo abanavam os seus bastões... shalliwalli, shalliwalli, shalliwalli.
De repente surgiu da névoa o fantasma do grande elefante cinzento que ouvindo os cantos levantou a tromba e respondeu oompa, oompa, oompa... À medida que o elefante se aproximava, os guerreiros começaram a cantar mais alto e a fazer barulho com as suas lanças a bater nos escudos... Ging gang goolie, goolie, goolie, goolie, watcha, Ging gang, goo, Ging Gang goo... Os discípulos de Sheyla levantaram-se e começaram a sua magia... Heyla, Heyla sheyla, Heyla sheyla Heyla ho, Heyla, Heyla sheyla, Heyla sheyla Heyla ho... e ao mesmo tempo abanavam os seus bastões... shalliwalli, shalliwalli, shalliwalli.
Impressionado com tanto barulho o elefante começou a dar a volta a aldeia continuando a berrar... oompa, oompa, oompa...
Houve grande alegria entre os habitantes e todos juntos começaram a cantar... Ging gang, goolie...

Autoria do texto:
Dorothy Untershutz, dirigente na cidade de Edmonton, Alberta, no Canadá. Publicado na revista "Leader" com o título "The Great Grey Ghost Elephant", edição de Junho/Julho 1991, página 7. Ilustrações retiradas da edição de Janeiro 2000 da revista inglesa "Scouting Magazine", num artigo sobre esta mesma história.

________________________________

Para cantares esta música no teu grupo, secção, agrupamento basta que o dividas em dois grupos: um deles corresponde aos guerreiros de Ging Gang e o outro aos discípulos de Sheyla. Estes devem cantar a sua parte, respectivamente, de forma alternada quando surgir o elefante; o qual é interpretado pelos chefes, que cantam continuamente oompa, oompa, oompa... enquanto se dirigem aos guerreiros e aos discípulos. Posteriormente, o elefante deve desafiar os grupos cantando mais alto, os quais não se devem deixar vencer, começando, também, a cantar cada vez mais alto!

.

segunda-feira, 9 de julho de 2007

DO NOSSO CANCIONEIRO (1) ...

.
HINO DO SILÊNCIO

O dia chegou ao fim
Silêncio! A noite desceu
Boa noite ... paz em Deus ...
***
GING GANG GOOLI

Ging gang gooli gooli gooli wattcha (bis)
Ging gang goo, gin gan goo
Heyla, heyla sheyla, heyla sheyla, sheyla ho (bis)
Heyla, heyla sheyla, heyla sheyla, sheyla ho (bis)
Shali walli, shali walli, shali walli ...
O mpah compah, compah ...

***

RADIOSA FLORAÇÃO

Radiosa Floração, gentil da vida
Dando frutos da glória verdadeira
À mocidade heróica e destemida
Ergue em triunfo a nacional bandeira
Almas cheias, de orgulhos sorridentes
Ao ver passar, falanges imponentes
Os seus filhos, num garbo deslumbrante
Escuteiro leal
Avante ... avante
.

quinta-feira, 5 de julho de 2007

ENCONTRO ANUAL DO CCXI - OLIVEIRA DE FRADES


Com a ajuda preciosa do T. Homem, que me indicou como é que isto se fazia, cá me encontro a "blogar".

E como o n/ redactor principal (Guerra) não esteve presente no nosso encontro anual, por motivos familiares, vou tentar assumir provisoriamente esse papel para relatar sucintamente o que de mais importante se passou e viveu durante o fim de semana de 30 de Junho e 1 de Julho.

Sei que a intenção principal da criação deste blog foi a recolha das histórias que fizeram o CCXI. Mas acho que também não fica mal que se escreva aqui do passado mais recente, neste caso o nosso último encontro.

As hostilidades começaram na Albergaria Ulveira, em Oliveira de Frades, por volta do meio dia, com a recepção às entidades devidamente convocadas pelo E-mail do Dinis. Compareceram à chamada ( vamos a ver se não me esqueço de nenhum) o Brás, o Alfredo, o Oliva, o Nuno, o Dinis, o Teixeira Homem, o Russo, o Pereira, o Barradas, o Chefe Ribeiro e Eu, acompanhados pelas respectivas caras-metades. Como vêem, poucos mas bons. Mas com grande e grata surpresa apareceu mais um que andava desaparecido desde a "fuga" de Angola: o HUMBERTO RAMOS, mais um elemento a juntar à nossa lista dos "velhinhos do CCXI". Bem vindo Humberto e já não te deixamos escapar!

Feito o check-in havia que forrar as paredes dos estomagos (principalmente as do Nuno, que não se fartava de protestar sobre o atraso do almoço) fomos degustar um apetitoso "pito" tipo Casa Verde, acompanhado por um tintol de Silgueiros.

A parte da tarde foi passada a visionar CDs com fotos antigas dos acampamentos dos nosso Agrupamento (graças ao Ch. Ribeiro) e de alguns dos nossos encontros, inclusívé da recente viagem a Sá da Bandeira de alguns de nós. Só é pena e aqui fica o meu mais veemente protesto, que o Hélder nos tenha impingido o visionamento de um CD ocupado quase a 100 % com imagens de um tal de Sporting! Altamente lamentável!

Como previsto e porque era dia 30 de Junho, data de aniversário do Pereira, o jantar foi "Chez' Pereirá", onde se juntaram mais dois dos "antigos": o Bjeu e o Nelson Mendonça (com chegada retardada pois perdeu-se na saída da A-25 e acho que já ia a caminho de Viseu quando deu pelo engano), para além de outros amigos e familiares do anfitrião.

Sobre a ementa, escuso-me de a publicar para não deixar a salivar os ausentes. Só vos digo que havia por lá uns torresmos e uma broa que era de se lhe tirar o chapéu.

Mais para a noitinha, e após a afinação das vozes à custa de mais uns "silgueiros" e afins, seguiu-se a costumada cantoria, em que imperaram aos nossas velhas canções e algumas do espólio da Academia da Huíla, pois além de escuteiros também somos Maconginos. Mas, devido ao PDI, os nossos neurónios já não são os mesmos e isso reflectiu-se na qualidade das interpretações e na falha das letras. Fez muita falta o Rogério que, apesar da "avançada idade", ainda é o nosso melhor intérprete.

Após o "parabéns ao Pereira" e a oferta ao mesmo de uma lembrança de todos nós, acompanhada do discurso do Ch. Ribeiro, que maldosamente o pôs de lagriminha ao canto do olho, sem se dar por isso eram quase duas da manhã e resolvemos por isso pôr um interregno nas libações, pois amanhã também era dia.

DOMINGO - Após a alvorada, tardia como seria de esperar, e mais ou menos disfarçadas as "remelas", adquiridos os incontornáveis e apetitosos Pasteis de Vouzela e as belas cerejas de Resende, lá fomos a caminho de mais um repasto, desta vez na vila de Vouzela, numa quinta sobranceira à vila. Com muita pena, alguns já não estiveram presentes pois, devido a outros afazeres e compromissos, tiveram de se ausentar mais cedo.

Mesmo assim foi mais uma bela jornada, vulgo almoçarada, embora a vitela não estivesse grande coisa e o mousse de chocolate tivesse sido insuficente para contentar o Humberto, que só por vergonha não pediu um tuperwere ( não sei se é assim que se escreve) para levar para Oeiras o pouco que sobrou.

Como estava muita gente estranha ao nosso convívio na sala de refeições, tivemos que ser mais comedidos nas nossas manifestações, o que foi pena, pois nem parecíamos os mesmos da véspera. Proponho que de futuro nestas ocasiões reservemos uma sala só para nós, para assim podermos extravasar toda a nossa alegria e "pintar a manta".

Como os Kimbos de alguns ficavam a algumas centenas de Kms., deu-se por encerrada a sessão, eram cerca das 16 horas, antecedida pela Canção do Adeus, muito mal cantada e com muitas fífias.

Quanto a fotos que ajudassem a amenizar este já longo texto, desculpem-me mas para já não há. É que o fotografo oficial do encontro, o Humberto Ramos, ainda não está ligado à Net. Assim teremos de esperar que ele se ligue e que depois nos faça chegar as respectivas.

Com o acordo e a promessa de que para o ano há mais, e de novo em Oliveira de Frades, (parece-me que definitivamente o local por nós adoptado para revivermos e vivermos os nossos momentos) até lá, se não fôr antes!

´Nhotas.


P.S.- Das poucas e fracas fotos que tirei com o meu telélé, vou postar uma do Ch. Ribeiro.

terça-feira, 3 de julho de 2007

SEMPRE A TEMPO

Parece que há muita gente com muito que fazer, que ainda não arranjou tempo para seguir o trilho e encontrar a pista que os traga até aqui, não só para ler como também para escrever. Provavelmente não tiraram essas especialidades, admito eu.
Não sou um grande contador de "estórias" nem da História porque se há quem esteja perfeitamente atacado pelo PDI, eu sou um deles. Tenho alguma dificuldade em ligar factos a nomes, sejam eles de locais ou de datas. Vou ter de me socorrer nestas minhas "aparições" a algum apoio documental.
Trago-vos hoje, uma fotografia salvo erro do Crisma de alguns de nós. Na primeira fila, à esquerda, reconheço o meu irmão Zé Carlos que teve uma passagem breve pelos escuteiros porque foi logo a seguir para o Seminário do Jau.
Na segunda fila, à esquerda, com um olhar malandreco, o nosso amigo Hélder Brás. Não sei o que estaria ele nessa altura a pensar mas, quem o conhece sabe que, aquela cabecinha pensadora não pára. À sua esquerda, também na segunda fila e a olha para ele, está este vosso amigo, eu, o Teixeira Homem.
Segue-se mais malta do nosso tempo que não consigo identificar mas que, quem souber e quiser, pode perfeitamente fazê-lo nos comentários.
Para terem uma imagem melhor, cliquem por cima da foto que ela aumenta.
Uma canhota

segunda-feira, 2 de julho de 2007

AGRUPAMENTO CCXI - ESCUTEIROS de SÁ DA BANDEIRA: A PANTERA da ... PATRULHA PANTERA#links

AGRUPAMENTO CCXI - ESCUTEIROS de SÁ DA BANDEIRA

A nossa participação num blog dos Escuteiros e familiares é uma forma simples de convivermos no formato do século XXI. Poderão ser as nossas reuniões de patrulha ou de equipa de caminheiros, ou de chefes, ou o nosso fogo de conselho, todos virtuais. Parabéns ao Teixeira Homem pela boa ideia que se poderá transformar numa prática de convívio com muito interesse.
Há muitas histórias, ou estórias, por contar em prosa ou em verso sobre a nossa passagem pelo Lubango. O Barradas e o Chefe Ribeiro têm muito a contar que nos escapava, dada a nossa "tenra" idade. Algumas historietas do Liceu e da Escola Artur de Paiva ou Instituto Comercial também podem engrossar o Blog.
O Valério, e os outros poetas, podem dar vazão à sua criatividade. Por isso, mãos à obra.
Mário Russo

domingo, 1 de julho de 2007

A PANTERA da ... PATRULHA PANTERA

.
Cabe a alguém da Patrulha Pantera, dar o pontapé de saída neste espaço de convívio, de recordações e de pesquisa de documentos que sejam e façam parte da HISTÓRIA do Agrupamento CCXI dos Escuteiros de Sá da Bandeira.


.
Todos se recordarão, tenho a certeza, de um quadro pintado a óleo de uma pantera igual à que a figura reproduz que se encontrava no canto da patrulha do mesmo nome.
Provavelmente, poucos saberão que quem pintou esse quadro foi a minha mãe, Maria Iolanda, utilizando para o efeito este postal que o dividiu em áreas para o fidelizar o mais possível, coisa que penso que conseguiu.
É um postal que, tive a felicidade e a sorte de o ir conservando sempre junto de todas as recordações que guardo de Angola e que agora pode testemunhar essa "obra prima"
Embora não sendo uma grande pintora, desde muito cedo, mostrou enorme jeito para a pintura e para o desenho, tendo pintados alguns quadros que ainda hoje conservamos.
Recordo-me perfeitamente da dificuldade que eu tive de encontrar este postal pois, por mais que procurasse, apenas encontrava leopardos.
Quando este apareceu, comprei-o num ápice, e a minha enorme preocupação era que ela o pintasse ... imediatamente.
Tenho ideia que demorou pelo menos 1 mês a pintá-lo pois, tinha outras coisas para também fazer, obviamente.
Foi um dos meus meses mais longos dessa altura. Todos os dias desesperava com a sua conclusão.